fevereiro 25, 2006

E para terminar a onda dos questionários, fica mais uma vez a resposta ao gajo do blog ali ao lado:

Idade que vou ter no próximo aniversário
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Cor preferida
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(Azul alvorada)

Nome do meio
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(Esta é difícil.)

Onde perdi a virgindade
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(Não... Queriam o quê?)

Maus hábitos
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A minha fruta preferida
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O meu animal preferido
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(Parece mesmo o meu Tonica.)

A cidade onde vivo
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(Luz. Luz. Luz)

Último nome
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(Para quem sabe. Não para quem quer.)

Aqueles de quem mais gosto
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(Dois amores. E os outros... Bem vocês sabem quem são.)
Respondendo ao desafio deste rapaz, aqui ficam 5-manias-5 desta vossa querida:


a) preciso mexer o leite com chocolate vezes sem conta, porque acho que o chocolate e o açúcar vão ficar sempre no fundo do copo. E por isso mexo e mexo e mexo e irrito a minha irmã;
b) no MacDonalds só como as batatas fritas cujas pontas são quadradas. As batatas com pontas afiadas assustam-me;
c) cobiçar sempre a zona dos queijos num supermercado, mesmo sabendo que seria incapaz de comer algum;
d) num sandes mista só consigo colocar o fiambre na fatia do pão que tem a manteiga porque acho que queijo e manteiga... enfim, não combina;
e) não posso comer, numa banana, aqueles fios. Vocês sabem do que eu estou a falar...


Constatações pós-post: Tomara eu saber explicar porque são todas relacionadas com a alimentação. Talvez sofra de uma desordem alimentar e tenha sido necessário este questionário para a descobrir... Hum.

(Não o passo a ninguém em especial. Quem quiser, que se acuse!)

fevereiro 19, 2006

Aos Sábados, ao Sol

One night of magic rush
The start: a simple touch
One night to push and scream
And then relief
Ten days of perfect tunes
The colours red and blue
We had a promise made
We were in love

José González, Heartbeats

fevereiro 18, 2006

That's why I love Saturdays


Sábado de manhã

Um dia que começa assim só pode acabar em boa coisa.

fevereiro 14, 2006

Fui ver no novo Woody Allen e ocorrem-me assim três ou quatro coisas:

- não percebo muito bem o hype à volta do filme, com aqueles epítetos ‘o melhor Allen dos últimos anos’e outros que tais (mas sei que não conheço profundamente a obra dele);
- francamente, prefiro quando ele filma Nova Iorque. Quando se ama uma cidade é meio caminho andado para se fazer um filme bom;
- acho que há um (subtil) erro de casting ou sou só eu que acho que ali há lábios a mais?
- a Johanson tem AS mamas;
- a cara do tipo é do mais antipático que já vi até hoje em cinema;
- tenho saudades do Woody Allen, feio e franzino, a gostar de mulheres mais novas e a descabelar-se todo com mais uma crise de identidade, com o seu discurso neurótico a obrigar as palavras a atropelarem-se umas às outras;
- mas é um facto que a dupla Allen e Johanson não seria uma escolha feliz.
… e de repente tenho 13 anos e vou a caminho do dentista em mais uma quarta-feira de manhã, de mochila às costas e o walkman a tocar. O caminho não é longo mas está frio e eu não quero ir ao dentista. Não porque tenha medo, não. É só porque cada vez que lá entro sou obrigada a ouvir ‘Hotel California’ dos Eagles e já começo a ficar um bocado aborrecida. Ainda por cima, na sala de espera só encontro Holas e Burladeros! Eu tenho 13 anos, não quero saber de monas espanholas nem do mundo dos toureiros! Já sei que vou sair daquela sala com a boca como se fosse cortiça e não vou comer até à tarde. Amanhã já tenho planos: como entro na escola à uma, posso comer um hambúrguer naquele café do centro comercial. É bom comer lá porque uma pessoa sente-se assim moderna e tudo porque se já há uma hamburgueria, é porque já somos modernos ou não? Gosto de um rapaz que só gosta de mim às quartas mas eu posso lá mandar no coração dos outros? Se eu mal mando no meu… Eu sei que ele não me liga nenhuma nos outros dias e até sei que se calhar ele tem uma namorada à noite mas fixei-me nele e tenho a certeza que me vou casar com ele. Se eu tiver muita paciência e se ninguém mo roubar, ele vai ser meu sempre, não só nas quartas. Depois, se ele gostar de mim todos os dias pode ser que os outros deixem de pegar comigo. Uma pessoa não pode sair à rua e é logo ouvir parvoíces a sair daquelas bocas e conselhos (eles dizem que eu sou parva, que ele nem nas quartas gosta de mim mas eu é que sei…). Um dia vou ser professora e vou casar com ele e se calhar tenho que andar atrás dele, porque ele tem talento e vai ser um jogador famoso, de certezinha, aquele amigo dele já foi jogar para Lisboa, o meu também há-de ir. Tenho é que convencer os meus pais de que ele é bom para mim e lá porque ele me batia antes não quer dizer que agora não goste de mim. Pelo menos às quartas.

(memória gentilmente cedida por Unplugged in New York, Nirvana - 1993)

fevereiro 04, 2006

Quantas vezes nas nossas vidas desejamos uma coisa, mas desejar assim a sério, o suficiente para ser difícil adormecer à noite e para que a barriga se enrole em nós apertados? Planeamos a vida minuciosamente até conseguirmos saciar esse desejo mas só porque sabemos (?) que esse momento nunca vai chegar, porque sabemos que, se ficarmos assim quietinhos, a vida não vai tornar-me melhor e mais difícil. E depois... Bem, depois chega o momento por que tanto ansiámos e sonhámos e borramo-nos todos nas calças...

[Adorável país, o nosso! Na mesma semana, neva como se afinal vivessemos na Lapónia, chove torrencialmente como se habitássemos o Equador e termina-se em beleza com um dia de Primavera como há só em Portugal... Viver é bom.]