Tinha feito um compromisso comigo mesma ainda antes das férias começarem: correr sempre que pudesse nestes dias livres. Até agora a coisa nem vai muito mal, se pensar que só não corri no feriado e nos fim de semana que estivemos fora (podia até ter levado o equipamento mas trinta e tal graus de manhã à noite eram motivo suficiente para nem me equipar).
O que me está a chatear mais nisto tudo é que não tenho conseguido avançar muito em termos de distâncias percorridas e o meu (modesto) sonho era poder chegar a Setembro a correr aí uns cinco quilómetros. Tendo em conta que me falta uma semana e dois dias de férias, acho que é seguro dizer que isso não vai acontecer. Tenho estabelecido outras metas mais realistas e tenho conseguido cumprir, por isso nem tudo é mau. Sinceramente, só me faltava ver alguns resultados práticos mas também tenho consciência que não são estes minutos de exercício que me vão trazer o milagre que preciso mas há que começar por algum lado. E além disso, apesar de gostar da corrida solitária, sinto falta de poder ter alguém que aguente mais ao meu lado para me motivar a ultrapassar aqueles que acho que são os meus limites. Infelizmente, aqui não podemos correr juntos porque não temos ninguém que fique com o bebé Vicente e correr em parceria está fora de questão. Também não me queria juntar a nenhum clube ou grupo, só queria alguém que me fizesse ir buscar as forças onde elas estão escondidas (mesmo sabendo que só eu é que posso saber onde elas estão).
Neste momento, o que quero é conseguir manter o ritmo até ao final das férias e depois tentar conciliar a corrida com o novo emprego. Acho que já desisti de correr depois do trabalho. Em Lisboa isto parecia funcionar muito bem mas apenas por um (enorme) pormenor: quando corria na Estrela ainda não tinha um filho! Agora preciso desse tempo à tarde e não vejo outra alternativa senão começar o dia a correr, mesmo que isso me custe uns minutos de sono. De mais a mais, trabalhar depois de correr faz-me sentir um bocado imparável e mais capaz de enfrentar as horas do dia que ainda tenho pela frente. E também já penso no Inverno: como manter algum ritmo entre neve e temperaturas negativas? Por muita força de vontade que se tenha, acho que facilmente irei sucumbir ao conforto de me manter em casa mas não sei, alguma alternativa surgirá.
3 comentários:
Só consegui realmente correr de forma regular durante três meses, mas foi em Berlim de Janeiro a Março - não podes prescindir nem das luvas nem dogorro, mas ao fim de cinco minutos estás quentinha, no worries :)
Bravo bravo! Continua! Um sinal de que o exercício está cumprido, para cada corrida, é chegares a casa cansada, de preferencia muito cansada. Uma táctica viável é acrescentares 200m a cada corrida. Parece pouco mas ao fim de um mês é quase 1km. Se te der motivação fica sabendo que vou acompanhando atentamente todas as semanas com orgulho as tuas corridas e as do Mário. Bjs
Motivação é sempre bem vinda, especialmente se vier na forma de conselhos de gente mais experiente :)
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