Há uma certa característica portuguesa em mim que (ainda) não me deixa aproveitar mesmo os dias frios. É uma tendência que preciso contrariar, é certo, não é nada que me saia naturalmente e exige algum trabalho. O Sábado foi disso um exemplo: a primeira tentativa de sair antes do almoço resultou numa viagem em vão ao centro da cidade, que culminou comigo completamente gelada e convencida que não estava preparada para este frio.
Esta vontade de estar colada ao sofá ou pelo menos a casa nos dias mais frios é mais cultural, própria de alguém que vem de um país com uma média de horas de Sol de 2.500 anualmente. Por aqui, e visto que as condições meteorológicas nunca serão tão convidativas, há que fazer muitas cedências (leia-se enfiar várias camadas de roupa e pares de meias para enganar o frio) para poder aproveitar o verde dos parques e levar o miúdo a apanhar ar. Descobrimos um parque neste fim de semana que junta os tradicionais baloiços e escorregas com um barco pirata cheio de pontes de corda e esconderijos divertidos e com pequenos diques que podem ser manejados pelos miúdos. Não é exagero dizer que gostava de ter uns anos a menos para brincar nisto tudo agora!
2 comentários:
Não és a única. Eu tenho andado hibernada, a sair apenas por obrigação, porque se me gelam os ossos e porque detesto levar com vento na cara, e têm estado uns dias tão ventosos...
Por vezes o mais difícil é vencer a inércia, mas se se juntar ao Vicente nas suas brincadeiras depressa engana o frio. Divirtam-se.
Um beijinho
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