Os dois dias foram-se à vida. Eu calei-me muito durante este tempo, caminhei, estiquei as pernas e o juízo e ganhei um pouco do fôlego de que precisava para voltar. Se estes dois dias foram suficientes? Se calhar não, mas por agora vão ter de servir.
Táxi até ao terminal dois, prioridade nas filas, a miúda inquieta no avião e vejo-me de repente no frio do mercado de Natal. Não estava vestida para o ocasião e por isso, enquanto comemos à pressa e bebemos o vinho quente, tremo um pouco de frio. A roda gigante está mesmo ali ao lado e ninguém parece incomodado pelas temperaturas baixas. Os miúdos estão quentes e isso reconforta-me.
Chegamos a casa e é noite cerrada. Há no ar aquele silêncio que só se pode encontrar aqui e os vizinhos parecem não estar em casa. Desfaço um pouco da mala mas depressa me canso: quero vestir o pijama e dormir. Adormeço a desejar que as baterias que recarreguei nestas duas semanas me cheguem pelo menos até ao final do ano. Aí, a história vai ser outra.
(* uma série de posts em diferido, para não atrapalhar o curso da história)
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