maio 21, 2004
Começaram as festas da minha cidade. Vim propositadamente para acompanhar tudo como manda a lei e já comecei.
Ontem abriram as festividades e para a noite estavam reservados dois nomes no cartaz: Kaviar (??) e Gomo, acompanhado de um VJ. Cheguei a meio do concerto de Kaviar mas chamar-lhes-ia 'Wray-Gun-versão-armada-em-engraçada-e-sem-metade-da-garra', o que não é de todo mau. O rock era potente e devia muito à escola antiga mas depois sempre que o vocalista tentava ser engraçado estragava tudo ('sim, ali o nosso guitarrista El Cabron Patron está já bem estabelecido no mundo dos filmes porno' é uma intervenção pouco engraçada). Se bem que a última música que tocaram (amorosamente dedicada a uma Inês) me fez sentir que ia gostar de a ouvir outra vez.
Depois o melhor, aquilo que esperávamos para ver. Não gostei da entrada do Gomo: vinha vestido com um macacão vermelho e pensei que só Adolfo Luxúria Canibal pode mover-se no palco assim. Dois dos elementos da banda parecem directamente saídos de uma banda pimba: o baixista segura o instrumento quase perto do pescoço e o teclista tem um daqueles Casios que se tocam como uma guitarra. Vermelho, ainda por cima. Gomo apregoava as virtudes do guitarrista Manel (que, segundo parece, tem já um clube de fãs que conquista destroçando corações pela tournée). O alinhamento exacto não sei mas Gomo apenas tem um album, passeou-se pelos temas de 'Best of Gomo' com alegria suficiente para contagiar as pessoas,tímidas e com medo da chuva. Quando se anunciou 'It's all worth for the summer', Gomo chama pessoas para o palco para participarem na sua aula de ginástica e foi um sucesso. No momento alto da noite, as pessoas subiram para o palco a custo (mesmo não havendo grades a protegerem) e ensaiaram com Gomo uma aula de ginástica que, repito, contagiou tudo e todos.
Para o encore foi (obviamente) escolhido o tema 'Feelin' alive', que foi o segundo tema de maior sucesso na noite.
Há uns meses atrás eu disse que odiava Gomo. Ainda odeio a parte em que ele canta com a voz de Pato Donald mas ele conseguiu, sem remédio, conquistar-me.
É este, o Gomo :)
Ontem abriram as festividades e para a noite estavam reservados dois nomes no cartaz: Kaviar (??) e Gomo, acompanhado de um VJ. Cheguei a meio do concerto de Kaviar mas chamar-lhes-ia 'Wray-Gun-versão-armada-em-engraçada-e-sem-metade-da-garra', o que não é de todo mau. O rock era potente e devia muito à escola antiga mas depois sempre que o vocalista tentava ser engraçado estragava tudo ('sim, ali o nosso guitarrista El Cabron Patron está já bem estabelecido no mundo dos filmes porno' é uma intervenção pouco engraçada). Se bem que a última música que tocaram (amorosamente dedicada a uma Inês) me fez sentir que ia gostar de a ouvir outra vez.
Depois o melhor, aquilo que esperávamos para ver. Não gostei da entrada do Gomo: vinha vestido com um macacão vermelho e pensei que só Adolfo Luxúria Canibal pode mover-se no palco assim. Dois dos elementos da banda parecem directamente saídos de uma banda pimba: o baixista segura o instrumento quase perto do pescoço e o teclista tem um daqueles Casios que se tocam como uma guitarra. Vermelho, ainda por cima. Gomo apregoava as virtudes do guitarrista Manel (que, segundo parece, tem já um clube de fãs que conquista destroçando corações pela tournée). O alinhamento exacto não sei mas Gomo apenas tem um album, passeou-se pelos temas de 'Best of Gomo' com alegria suficiente para contagiar as pessoas,tímidas e com medo da chuva. Quando se anunciou 'It's all worth for the summer', Gomo chama pessoas para o palco para participarem na sua aula de ginástica e foi um sucesso. No momento alto da noite, as pessoas subiram para o palco a custo (mesmo não havendo grades a protegerem) e ensaiaram com Gomo uma aula de ginástica que, repito, contagiou tudo e todos.
Para o encore foi (obviamente) escolhido o tema 'Feelin' alive', que foi o segundo tema de maior sucesso na noite.
Há uns meses atrás eu disse que odiava Gomo. Ainda odeio a parte em que ele canta com a voz de Pato Donald mas ele conseguiu, sem remédio, conquistar-me.
É este, o Gomo :)
maio 20, 2004
maio 16, 2004
Eu sei que isto é ser ridícula e infantil. Mas não consigo deixar passar sem nota aquilo que este gajo me faz sentir.
*Grrraaaauuuu*
maio 09, 2004
Quero agarrar tudo ao mesmo tempo. Quero ter tudo nas minhas mãos e brincar e jogar e inflamar um coração. Quero tanto as coisas que não sei comportar-me nem sei o que me faz falta. Quero desfazer-me em prazer, entupir os meus sentidos com os outros para disfarçar a tua ausência. Para fingir que nem me importo e nem sofro com nada. Sou intocável às vezes. São momentos breves.
maio 08, 2004
maio 02, 2004
Quando era uma piquena travessa mas muito amiga do seu livro, havia um livro de que gostava especialmente. Gostava não: ainda gosto muito. Falo, é óbvio, da 'Enciclopédia Ilustrada da Decoração', numa edição muito moderna e robusta do Círculo de Leitores.
No original 'Das Grosse Praktische Einrichtungsbuch', esta maravilhosa enciclopédia compilava textos da reputada revista 'Schöner Wohnen', sendo a escolha dos mesmos deixada a cargo do grande senhor das compilações: Roland Gööck (não, não me enganei, o raio do gajo chama-se mesmo assim). Além disso, nesta obra podemos desfrutar do magnífico trabalho de tradução de Cristina Welter Ribeiro, ajudada no campo técnico por Carlos Eugénio Monteiro.
Folheava a enciclopédia e sonhava com a casa que iria decorar um dia. As fotografias mostravam ambientes entre o vanguardista e o kitsch; ás vezes havia um candeeiro a mais, outras as cadeiras eram dispensáveis. Mas, de todas as fotografias que mais gostava, havia talvez uma de que gostava mesmo mesmo mesmo. Imaginava-me assim, com os meus amigos (que ainda nem conhecia), sem que ninguém nos pudesse ver ou ouvir. Quero uma sala de estar assim, pelo menos antes de ser grande e ter filhos.
No original 'Das Grosse Praktische Einrichtungsbuch', esta maravilhosa enciclopédia compilava textos da reputada revista 'Schöner Wohnen', sendo a escolha dos mesmos deixada a cargo do grande senhor das compilações: Roland Gööck (não, não me enganei, o raio do gajo chama-se mesmo assim). Além disso, nesta obra podemos desfrutar do magnífico trabalho de tradução de Cristina Welter Ribeiro, ajudada no campo técnico por Carlos Eugénio Monteiro.
Folheava a enciclopédia e sonhava com a casa que iria decorar um dia. As fotografias mostravam ambientes entre o vanguardista e o kitsch; ás vezes havia um candeeiro a mais, outras as cadeiras eram dispensáveis. Mas, de todas as fotografias que mais gostava, havia talvez uma de que gostava mesmo mesmo mesmo. Imaginava-me assim, com os meus amigos (que ainda nem conhecia), sem que ninguém nos pudesse ver ou ouvir. Quero uma sala de estar assim, pelo menos antes de ser grande e ter filhos.
maio 01, 2004
Durante a minha leitura semanal das revistas cor de rosa (que ponho em dia todas as sextas feiras em que venho a casa), descobri uma coisa que me indignou. Então não é que há uma magana que está a tentar chegar aos calcanhares da nossa querida Elsa Raposo? A única vantagem que esta magana tem é que no Mónaco existem poucos homens, é mais fácil andar com todos.
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