Pois... De maneiras que, amanhã por esta hora, já terei aterrado em Palma de Maiorca (estranha escala mas não tão estranha se pensarmos que os Alemães têm uma música intitulada 'Ich bin der Königs Maiorcas'...) ou pelo menos assim o espero. Depois de fazer uma escala interminável (parto perto do meio-dia e só chego a Berlim às 6 da tarde - a isto chamo testar a paciência de uma pessoa), conto chegar a uma Berlim já muito escura e fria.
No fundo, acho que não sei o que esperar. Acho que vai ser um regresso com alguma emoção, porque vou rever os sítios de que sinto tanta falta e vou poder partilhar esta sensação com uma pessoa de quem gosto. Mas, por outro lado, tenho medo de não sentir nada, de estar como que anestesiada. Se calhar estou a complicar demais um simples fim de semana prolongado. Pois, se calhar é isso.
O que interessa é que posso comer Dönner outra vez, posso sentar-me numa esplanada de Inverno em Prenzlauer Berg e beber um estiloso Latte, posso dançar ao som do colectivo indie mais cool de Berlin e posso satisfazer um desejo tabágico a uma 'piquena'. Como quando éramos pequenos, acho que não vou conseguir dormir.
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