fevereiro 17, 2012

Diário de uma futura emigrante: um lar, doce lar

É oficial: não temos ainda casa onde morar. Depois de tratarmos da maior parte das formalidades em Portugal, impunha-se começar a pensar onde vamos viver (pelo menos) durante o próximo ano e meio e nós pusemos mãos à obra. Procurando online, fomos vendo e contactando possíveis imobiliárias com casas com boa pontuação no binómio "chega para nós/conseguimos pagar".

Mas a verdade é que de nada servia estar a contactar casas a partir de Portugal, uma vez que não as podíamos visitar e nem sequer assinar um possível contrato. Então, o homem (grande) da casa fez-se ao caminho e foi ver as casas possíveis in loco. Também não resultou: casas demasiado pequenas, pessoas que não admitem bebés nas casas para alugar, pessoas que não parecem dispostas a alugar casas a estrangeiros. Já nos passou tudo pela cabeça, é certo, e, de forma absolutamente frustrante, vemo-nos regressados ao ponto de partida: nenhuma casa em nenhuma cidade do Luxemburgo.

O tempo começa a apertar seriamente e nós estamos com muitas dificuldades em decidir qual será o plano B - na verdade, isto deveria estar já pensado desde o início mas nós temos deixado que as coisas se resolvam por si mesmas. E é capaz desta estratégia não funcionar muito bem para este problema em particular. Então, o compromisso é decidir (finalmente) uma estratégia para contornar isto e arranjar um tecto razoável com um preço condizente no menor espaço de tempo possível. Projecto fácil? Não, definitivamente. Mas há que pensar que daqui a uns meses nos vamos estar a rir disto tudo (eu quero acreditar nisto com todas as minhas forças).

6 comentários:

Rita Maria disse...

Há uma comunidade portuguesa no Luxemburgo, de certeza que vos vão ajudar essas primeiras dificuldades. Queres que te ponha em contacto com alguém?

Lua disse...

Ou, se os preços forem mesmo altos e/ou por outra razão qualquer for mesmo complicado, já pensaram em ver casas no lado da Alemanha e/ou França? Quando estava a viver em Trier conheci muita gente que vivia mesmo ao pé da fronteira e trabalhava no Luxemburgo (aquilo é tão pequeneno que se faz bem!).

Apple Social Network disse...

Sulelo não comentar muito em blogs como este, mas acho seu site e muito criativo. Parabéns

Helena Barreta disse...

Espero que já tenham boas notícias. Ia sugerir o que a Lua lhe disse, os países alí junto à fronteira podem ser uma alternativa.


Um beijinho

Dalma disse...

Marisa, os portugueses são sempre tão solidários! E os portugueses não são 1/10 da população do Luxemburgo e a maior comunidade de estrangeiros?
Consultaram o Consulado? Eles servem para ajudar os nacionais que chegam...
Beijinhos e que tudo se resolva a vosso contento.
A tua professora

M. disse...

Tudo se vai resolver, tenho a certeza. Que as minhas palavras não vos convençam do contrário :)

Só vamos precisando de uns minutos de calma, cabeça fria e tranquilidade para desenhar um plano.

@Rita, se tiveres contactos nos agradecemos. Mesmo que não sejam úteis agora, é sempre bom saber que se pode contar com alguém :)