Já não sei nada sobre nós mas esta foi uma conclusão a que cheguei há mais tempo. Ou melhor, até sei uma coisa: que nunca me vais querer da maneira como te quero. Mas a esperança vive.
O Prado Coelho dizia numa aula 'A não concretização do encontro mantém a chama do desejo acesa. E a impossibilidade do toque incendeia os sentidos que não se encontram. E assim a magia vive.' e eu abanava a cabeça, concordando silenciosamente enquanto pensava em ti. Mesmo pensando neste cenário fantasioso em que os amantes não se tocam mas vivem debaixo de um feitiço, não me sinto satisfeita. E não posso ler coisas simples mas cheias de significado para mim (´Sei que agora não te consigo dizer nada válido, a não ser uma coisa: não há palavra que defina o que sinto por ti') sem pensar por momentos 'O que será que ele quer de mim?'.
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2 comentários:
aqui estavas pacientemente padecendo de uma suposta paixão que não te fazia bem. É difícil, eu sei, já estive assim, mas o melhor é terminar. Protelar uma relação que só funciona por "habituação" não é a solução romântica que pessoas como tu procuram. Deixa.
Obrigada pelo teu conselho, anónimo. Já deixei. Há muito.
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