Mentira. You Belong in Amsterdam |
abril 29, 2006
abril 27, 2006
abril 25, 2006
[Às vezes é demasiada tristeza num episódio só. George em terapia de choques eléctricos, Brenda a abortar, Claire a passar a ovelha tresmalhada, Ruth a perder as estribeiras, Nate impotente como sempre. Às vezes dói.]
abril 23, 2006
abril 21, 2006
[ O actor principal, Eric Balfour, ajudou-me a clarificar a ideia de um homem não particularmente bonito mas intenso]
abril 20, 2006
abril 19, 2006
abril 16, 2006
Pronto. Esta é uma semana completamente desinspirada, baça. Entre uma entrevista para uma multinacional e a possibilidade (remota) de me mudar para Viena, fiquei no mesmo call center de sempre, a atender os mesmos acéfalos de sempre, com uma paciência que já vai escasseando. Os pontos altos da minha semana foram o facto de finalmente ter conseguido net portátil (o que é, ainda assim, emocionante) e ver a possibilidade de ter uma nova panela de sopa a tornar-se realidade. Não sei se devo ficar feliz por desejar apenas coisas simples ou se devo desfazer-me já em lágrimas com o que vejo para os lados do Futuro. Enquanto não me decido, vou-me arrastando neste limbo profissional e pessoal em que me deitei há tanto tempo.
Eu sei que melhores dias virão. Eu SEI.
abril 09, 2006
abril 01, 2006
Os meus avós paternos fazem hoje 55 anos de casados. Podia ser uma mentira (a data assim levaria a pensar) mas não é. Sentei-me, com um de cada lado, enquanto a minha avó me fazia as queixas dele. O que era admirável era que ela dizia tudo com um sorriso, um sorriso malandro de quem sabe do que fala: que ele já não fazia ideia quantos anos eram, que se esquecia de tudo, que aproveita todos os minutos em que ela não o controla para dormir. Mas não estava cansada dele nem aborrecida - afinal, o casamento é apenas uma questão de boa gestão das tensões entre os dois (ela assim o diria, se conseguisse exprimir-se assim).
Daqui até à ideia que tenho hoje do amor foi um pequeno passo. Não que não acredite (ou não queira acreditar) na fase mais romântica do amor, nas longas horas a pensar noutra pessoa sem fazer mais nada, naquelas borboletas na barriga. Eu gosto de pensar que numa próxima vez vai ser outra vez assim. Mas também não é menos verdade que a minha ideia de amor hoje é uma coisa muito mais prática, menos idealizada e, acima de tudo, definitiva (ou, pelo menos, estável). Fantasiar é muito bom e viver aquele início em que nos descobrimos um ao outro é uma das melhores sensações que existe. Mas, e aqui entra o meu lado pragmático, qual é o objectivo disso se tudo vai acabar invariavelmente num bater de portas, em algumas palavras gritadas ou não ditas? E depois as pessoas não têm pachorra para projectos de vida em comum e estão pouco dispostas a ceder e a mudar. É uma visão negra, eu sei. Mas será assim só até à próxima vez...