O seu a seu dono: as fotos são dele, como sempre.
Samuel Úria e Nereida Gallardo sentados no mesmo sofá... As probabilidades de alguém pensar em ou mesmo conseguir juntá-los era remota até ontem, quando os dois participaram no programa 5 para a meia noite. Ele apresentou-se distinto, esguio numas slim fit, t-shirt da sua Flor Caveira e sapatos brancos, a estender-se muito para além do sofá. Ela não conseguiu deslumbrar, apesar dos longos cabelos negros e do bling bling dos acessórios, sendo cuidadosamente observada pelo namorado e evitando falar sobre aquele-cujo-nome-não-devemos-pronunciar. Ele cantou uma deliciosa versão da Quinta Sinfonia do Paco Bandeira e conquistou-nos definitivamente quando disse Agora que sou alentejano... ou quando aconselhou Tondela à sua companheira de sofá. Ela teve algumas dificuldades de tradução (ou não fosse o castelhano do Alvim não mais que sofrível, embora esforçado) e pareceu perdida muitas vezes, nunca conseguindo descolar do estigma de uma certa vulgaridade.
Valeu pela boa disposição. E porque o Alvim conseguiu juntar a simplicidade e timidez de Úria e a disponibilidade (de aparecer, porque não passou disso) de Nereida para manter uma conversa sobre rissóis, sexo dentro do carro (e outras óbvias referências sexuais) e futebol durante uns quarenta minutos. Não é para todos, o equilíbrio entre ter graça e ser (positivamente) o perfeito anormal.
2 comentários:
O Alvim podia ter preparado melhor a entrevista com as traduções. O Herman costumava gozar com os entrevistados estrangeiros fazendo traduções falsas, mas era propositado e resultava para a audiência...
gabo-te a paciência, M.
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