Demorei este tempo todo, é verdade e tenho muita vergonha. Quando o Vicente veio para casa, tentei logo dar-lhe banho mas ele era tão pequeno e tão frágil que a banheira que comprámos parecia enorme para ele (é uma banheira shantala, se nunca viram descubram como os bebés gostam aqui). Fiquei frustrada por não me sentir segura no banho - saber que os bebés precisam de uma quantidade mínima de água para se afogarem não ajudou. Entretanto, fui ajudando no banho e vendo o pai, carinhoso e paciente, a dar-lhe o banho à noite, enquanto eu me ocupava de secá-lo e enchê-lo de creme hidratante. Só que agora ele é bem grandinho e ontem à noite lá me aventurei no banho do meu bebé. Sei que me ia arrepender amargamente no futuro se nunca participasse neste ritual por um medo parvo e um pouco infundado. Ainda tenho alguma falta de jeito mas já tenho a certeza que, a partir de agora, vou repeti-lo tantas vezes quanto puder e conseguir estar mais perto do meu bebé!
3 comentários:
O Vicente vai ter muito orgulho em si, pois enquanto não se sentiu segura delegou essa tarefa, não tem que ter vergonha. Quando somos mães, por vezes, surgem receios e inseguranças que nunca tínhamos sentido.
Um beijinho
Deste banho ao miúdo num alguidar e agora ah e tal chamas-lhe banheira.:P tou a brincar :)ineckis
Eu acho que é natural: esperares até que te sentisses segura/permitires ao pai um belo momento de proximidade com o bambino.
A minha irmã nunca se ajeitou com o "balde". E fiz uma viagem do Algarve até à capital no pico do verão (naqueles dias de calor de morte) cheia de medo que o precioso item se derretesse! :D
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