Descobrir a janela com a vista quase perfeita e contemplar a fronteira quase inexistente entre o azul do céu e o azul do rio. Gozar de muito boa companhia, com sotaque espanhol (de Saragoza) e com uma natural e espanhola queda para a cozinha. Minis Sagres, Couteiro Mor e Cubatas. Ruas cheias de gente: os mais eufóricos, os gelados, os pacientes, os sequiosos. O cheiro a sardinhas, a bifanas, a manjericos, a cerveja e a rio. Renunciar à multidão em festa, trocá-la por uma cambada de boches impacientes. Esperar duas horas por um táxi - sozinha, ignorando o frio que descia subtilmente, tentando não ouvir as conversas dos outros para não ter que rir. Três horas de sono, três horas muito curtas mas quentes, três horas que souberam a oito.
Se isto dos Santos não é Lisboa, então não sei o que será.
1 comentário:
é a noite dos lisboetas por excelência :D
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