Este domingo, convenientemente antes da cerimónia de entrega dos Óscares, fui ver (quase por feliz coincidência)
"Million Dollar Baby", de Clint Eastwood. Vencedor de 4 Óscares, o filme conta a história de Maggie Fitzgerald( a brilhante Hilary Swank, que com este papel venceu o seu segundo Óscar para Melhor Actriz) que, tentando concretizar o seu sonho de se tornar uma lutadora de boxe profissional, procura Frankie Dunn ( o tranquilo e equilibrado Clint Eastwood) para seu treinador. Se a princípio Dunn recusa terminantemente treinar Maggie, esta acaba por conquistá-lo pela sua insistência, dedicação e força de vontade. Trabalhando ao mesmo tempo como empregada de mesa, Maggie passa o restante do seu tempo no ginásio onde Dunn treina outros boxeurs, tentando aperfeiçoar a sua técnica. Apenas Eddie Scrap (o belíssimo Morgan Freeman, que aqui ganha o seu primeiro Óscar como Actor Secundário) parece acreditar nas suas capacidades e é ele que tenta convencer Dunn que Maggie é uma lutadora nata.
No início descobrimos que Dunn não tem uma relação pacífica com a sua família e em especial com a sua filha, a quem escreve todas as semanas (sendo que todas as suas cartas lhe são devolvidas). É após aceitar treinar Maggie que o seu amor paternal ganha expressão na relação que mantém com a sua "protegida", facto que colmata a falta de afecto a que a própria família vota Dunn. Quando Hilary sofre um acidente em combate que a deixa tetraplégica, Dunn é obrigado, por puro amor, a tomar uma das decisões mais importantes da sua vida. Mas o amor é já tanto que nem a religião o impede de fazer a "coisa certa".
Esta não é só uma história sobre o mundo do boxe, mas antes uma história sobre o amor pai-filha, o afecto entre amigos (Scrap/Dunn) onde todos são obrigados a esquecer os seus laços emocionais para tomar a melhor decisão. Ao contrário do esperado, "Million Dollar Baby" bateu "O Aviador" de Martin Scorsese aos pontos, ganhando os Óscares de Melhor Filme e melhor Realizador, o que premeia Clint Eastwood por uma realização sóbria, tranquila e por um filme que está a milhas de ser um melodrama.
"Million Dollar Baby", de Clint Eastwood. Vencedor de 4 Óscares, o filme conta a história de Maggie Fitzgerald( a brilhante Hilary Swank, que com este papel venceu o seu segundo Óscar para Melhor Actriz) que, tentando concretizar o seu sonho de se tornar uma lutadora de boxe profissional, procura Frankie Dunn ( o tranquilo e equilibrado Clint Eastwood) para seu treinador. Se a princípio Dunn recusa terminantemente treinar Maggie, esta acaba por conquistá-lo pela sua insistência, dedicação e força de vontade. Trabalhando ao mesmo tempo como empregada de mesa, Maggie passa o restante do seu tempo no ginásio onde Dunn treina outros boxeurs, tentando aperfeiçoar a sua técnica. Apenas Eddie Scrap (o belíssimo Morgan Freeman, que aqui ganha o seu primeiro Óscar como Actor Secundário) parece acreditar nas suas capacidades e é ele que tenta convencer Dunn que Maggie é uma lutadora nata.
No início descobrimos que Dunn não tem uma relação pacífica com a sua família e em especial com a sua filha, a quem escreve todas as semanas (sendo que todas as suas cartas lhe são devolvidas). É após aceitar treinar Maggie que o seu amor paternal ganha expressão na relação que mantém com a sua "protegida", facto que colmata a falta de afecto a que a própria família vota Dunn. Quando Hilary sofre um acidente em combate que a deixa tetraplégica, Dunn é obrigado, por puro amor, a tomar uma das decisões mais importantes da sua vida. Mas o amor é já tanto que nem a religião o impede de fazer a "coisa certa".
Esta não é só uma história sobre o mundo do boxe, mas antes uma história sobre o amor pai-filha, o afecto entre amigos (Scrap/Dunn) onde todos são obrigados a esquecer os seus laços emocionais para tomar a melhor decisão. Ao contrário do esperado, "Million Dollar Baby" bateu "O Aviador" de Martin Scorsese aos pontos, ganhando os Óscares de Melhor Filme e melhor Realizador, o que premeia Clint Eastwood por uma realização sóbria, tranquila e por um filme que está a milhas de ser um melodrama.
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