março 25, 2005

Ontem, devido à quantidade monstra de obras que se fazem por estes dias na minha cidade (o programa Polis é assim...), vi-me obrigada a andar a pé. Aburguesei-me neste capítulo: desde que tenho carro que não ando a pé em Portalegre, mesmo sabendo que posso ir de uma ponta à outra da cidade em pouco tempo. Mas ontem tive que ir a pé e isso fez-me lembrar da minha vida antes de ir para a faculdade e antes de ter carta - boas recordações, ainda assim. De maneiras que peguei na máquina e pensei "Já que vou ter que andar a pé, porque não aproveitar e tirar umas fotos por aí?".

Image hosted by Photobucket.com

Este é talvez um dos maiores símbolos da cidade: as chaminés da fábrica da rolha (o nome verdadeiro é Fábrica da Robinson mas who cares? Era assim que lhe chamávamos há muitos anos atrás).

Image hosted by Photobucket.com

A fábrica já só labora de vez em quando (sinal evidente do crescente desemprego que se vive por aqui) e há planos para a transformar numa escola de turismo. Os Madredeus tocaram lá uma vez e quem viu achou maravilhoso.

Image hosted by Photobucket.com

Continuei o meu caminho pela parte velha de Portalegre e passei numa das minhas fachadas preferidas (pertencentens a um amigo, acho eu): a fachada de uma mercearia à antiga, daquelas que ainda se vêm nas terras pequenas do Alentejo.

Image hosted by Photobucket.com

O caminho levou-me depois por uma das (espero não errar) 7 portas de Portalegre, que tornavam a cidade num burgo fechado, ainda no tempo em que a cidade se chamava Portus Alacer.

Image hosted by Photobucket.com

Aqui o motivo que me tinha feito andar a pé: a Biblioteca Municipal, um belíssimo trabalho de recuperação de um convento (de Santa Clara), transformado numa biblioteca moderna e com uma agenda cultural permanente.

Image hosted by Photobucket.com

Um pormenor do interior da bilbioteca, onde a maior parte das instalações fica virada para os claustros (onde em cada quinta-feira de Verão acontecem espectáculos) do convento.

Image hosted by Photobucket.com
E finalmente umas das ruas de que mais gosto, aliás, um dos becos de que mais gosto, o beco da Rua Cândido dos Reis. O meu passeio podia ter mostrado muito mais mas aburguesei-me, é verdade e não quis andar mais...

Sem comentários: