março 18, 2005

Manifesto anti-pop (ou como uma rainha se mantém até ao fim)

Pensava eu viver numa zona de Lisboa com evidentes carências culturais mas não, não vivo não senhor. Pelo menos no que à música diz respeito.
Ontem, enquanto tentava evitar que a minha casa se parecesse com uma pocilga, dei de caras com três mensagens claras e sucintas (que esta malta afinal não é de muitas palavras). Sacudia eu o belo do tapete quando sou assaltada (metaforicamente falando) com o que julgava não ser possível neste canto de Lisboa.

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Apesar de deficiente ortografia, aí estava um manifesto de puro apreço pela carreira da rainha do pop (certamente mais pela forma mais ou menos brilhante como geriu a sua carreira nestes 20 anos do que pela sensualidade que esbanja...). Fiquei admirada com o gesto público (ainda que anónimo), assumido numa zona em que o ponto alto da agenda cultural foi a actuação de Toy ao ar livre na Praça Paiva Couceiro. Mas adiante, que as surpresas não param.

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Este manifesto conquistou ainda mais o meu apoio depois de ler isto. O desprezo a que a boys band britânica foi votada por este denunciador anónimo tocou-me. Especialmente depois desta banda (?) se ter apropriado da única coisa boa que o pobre do Coolio fez na sua vida (o mítico "Gangstas Paradise"!). E especialmente porque todos os seus membros são feios. Mas o melhor estava guardado para o fim...

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Pois é, meus amigos. Esta é uma alusão clara aos tempos da Inquisição (há críticos que não poupam nos requintes de malvadez... nham), em que se queimavam bruxas e artistas em geral. Desta intervenção crítica podem surgir duas questões:

- Quem será este tipo?

ou

- O QUE É FEITO DOS PROFESSORES DE PORTUGUÊS DO NOSSO PAÍS?

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