março 16, 2007

Münster lädt ein! *

Se eu acreditasse nos horóscopos e assim devia andar mais atenta. Diziam eles para estar atenta a revoluções e a não recusar novas actividades, por estranhas que me parecessem. Como eu sei que eles deixam sempre um pistazinha para nós seguirmos, assim qualquer coisa que possamos dar como certo, eu ignorei. Mas diz que às vezes os signos têm razão.

Esta foi a minha primeira viagem de trabalho. Agora sim, pude experimentar o stress de entrar e sair de aeroportos em tempo recorde, de carregar comigo as conclusões das reuniões intermináveis, onde me sentei mais como aprendiz. Digo que foi a primeira viagem porque espero que muitas mais se sigam e que os destinos possam igualmente variar. Isto não é necessariamente importante: o que é realmente importante é alguém me ter aberto uma porta, dado um voto de confiança e me ter arrastado para horas de negociações pautadas pela inflexibilidade do adversário.


Calhou-me ir a Münster, bem no Norte da Alemanha, bem pegada com a Holanda. Está aí sediada a empresa e é ali que se sentam, por isso, os nossos adversários mais directos. Diziam-me antes de ir que ia secar por lá, que aquilo mais não é que uma aldeia. Mas, meus amigos, uma aldeia com uma rua inteirinha de lojas de luxo (lembro-me especialmente da Escada e da Jil Sander) não é para qualquer um. Não é para um país como Portugal, é mais o que quero dizer. Não tive, infelizmente, a oportunidade de ver a aldeia de dia mas à noite fiquei absolutamente fascinada com as ruas empedradas e de trânsito reservado a peões e bicicletas (esta é a cidade da Alemanha com mais bicicletas, orgulham-se eles), de prédios completamente restaurados e preservados, bem à maneira das capitais de sonho como Praga. A comida era óptima e, neste capítulo, retiro inteiramente tudo o que já disse sobre a Alemanha: a gastronomia deles não se resume a salsichas e couves.

É fixe viajar com o patrão na sua carrinha nova. É pena que o homem a conduza em mudanças automáticas (isso não é à macho!), que ouça Gipsy Kings quando nos vai buscar ('Spanish music for portuguese people, huh?') e que seja aí do dobro da minha altura. Mas isso são pormenores: quando nos levou directamente ao recinto da feira, com direito aos carrosseis da praxe, à curry wurst que tanto odeio e aos êxitos da música trash alemã do momento, eu fiquei satisfeita. Com sítios assim, até eu me tornava numa aldeã [suspiro]
* Münster convida, para os mais distraídos. Ou para os pouco versados em alemão.

4 comentários:

Capitão-Mor disse...

Parabéns pela página! Um abraço lusitano aqui do Brasil!!!
Bom fim de semana

Vi que partilhamos o gosto pelo Bret Easton Ellis!

Pedro disse...

É o que queremos e é o que conseguimos: viajar. Mas não são precisos muitos check ins para uma pequena esquizofrenia Tyleriana começar a aparecer. As passadeiras rolantes sem fim, o cheiro a perfume tax-free, os casacos e os passaportes que caem, as casas-de-banho todas iguais. Que horas são aqui? E ali? O meu quarto de hotel, o meu sabonete, a minha toalha. Homens que comem sozinhos na sala de pequenos almoços, carecas e de fato. E claro, single-serving friends.

Finlandia, Inglaterra, Alemanha, Austria, Letónia e Holanda em 6 meses. O meu cérebro anda a fazer check out.

Anónimo disse...

Epah eu podia dizer muita coisa mas, de repente, deu-me uma pontada no cotovelo...ouch! Que sorte! Espero que seja a primeira de muitas! :)

Beijinhos

JeR disse...

Aqui fica um bocadinho da história do skate na aldeia ;) – Skateboarding für immer

Wo sonst könnte man die Elite und die Helden der Jugendlichen wohl besser treffen, als auf der Weltmeisterschaft, dem Monster Mastership!

Seit 1982 hat sich aus einer Parkplatz-Veranstaltung in Münster für einige wenige Skateboarder und deren Fans, die weltgrößte Skateboardveranstaltung entwickelt: die Skateboard Weltmeisterschaft.



Die Skateboard-Legenden aus aller Welt waren mindestens einmal, wenn nicht sogar immer dabei. Namen die der Jugend von heute wie Öl runtergeht: Tony Hawk, Mike Valelly, Jeff Kendall, Steve Caballero, Lance Mountain, Chris Miller, Tony Magnussen und viele mehr.

Andy MacDonald sagt zum Monster Monstership: „The Mastership is the oldest and most respected contest of skateboarding. Skaters truly come from all over the world to compete making it the only real World Cup of skateboarding. I´ve always enjoyed skating in front of the crowd that comes to the mastership. Kids have made the event their mission year after year. They are some of the most die hard skateboard fans I´ve ever come across – camping out and sleeping in the street just to make sure they get tickets to see their favorite pros. It´s the best!”

1997 erhält der Münster Monster Mastership den Titel der Skateboard Weltmeisterschaft.
Und nach dem Umzug in die Westfalenhallen Dortmund finden mehr als 10.000 Fans Platz in der Arena. Der Münster Monster Mastership wird zum Monster Mastership und spiegelt den spirit des Skateboardings aus aller Welt wider.
Auf keinem anderen Skateboard-Wettbewerb treffen so viele Nationen aufeinander, der Monster Mastership ist: the place to be!

Nach dem 20. Geburtstag, den wir im Sommer 2001 feiern durften, gehört der Monster Mastership sicherlich in die Riege der erstklassigsten Sportveranstaltungen der Welt. Mit einem Unterschied: hier treffen sich ausnahmslos junge und jung-gebliebene Menschen, die in einer einzigartigen und „verschworenen“ community ihre Party des Jahres feiern. Fernab von Konventionen und Regelwerk und abseits der eingetretenen, traditionellen Pfade, zelebrieren sie Jahr für Jahr ihr Skateboard-Event:
Den Monster Mastership!

2004 ging der Monster Mastership erneut in die Annalen der Geschichte ein. Sandro Dias stand den ersten 900 auf europäischem Boden, Chris Senn tat das selbige mit dem Loop, den es erstmals seit Bestehen des Masterships zu bewundern gab.

Kuß Marisa ;)