(Ainda estou indecisa se conto ou não à mamã, para evitar outra reacção daquelas.)
Hoje foi dia de folga e, não sei se alguma vez o disse, eu adoro folgas durante a semana. É óbvio que os fins de semana deviam ser sagrados mas este sossego das terças ou das quartas é tão bom quanto matar saudades num sábado. Portanto, um dia inteirinho à minha frente ditava que eram necessários planos. E os planos fizeram-se ontem à noite, entre uma colher de Fragolata e dois episódios dos Sopranos.
Actividade Um: subir a íngreme encosta até à rua Ferreira Borges, tentando escapar às velhas senhoras que desciam com os cabelos ensopados em laca; entrar no supermercado para me abastecer das mercearias mais básicas, entre elas um gelado de pêssego com molho de framboesa (das mais elementares necessidades, pois); descer a encosta, orgulhosa do meu saquinho de pano amigo do ambiente (e das minhas costas também.)
Actividade Dois: pano amarelinho, luvas rosa de borracha, creme de limpeza, água quente, aspirador - esfregar a casa de ponta a ponta, deixar as louças a brilhar, aspirar as quantidades industriais de cabelos meus que se passeiam pela casa; terminar com uma muito bem executada recolha da roupa já seca.
Actividade Três: subir para o autocarro 738; descer na praça do Duque de Saldanha; entrar no Nimas a pensar que ia ver o Diário de um Escândalo e descobrir que afinal vou ver o Labirinto do Fauno; sair de lá satisfeita, a pensar por que raio não me apetece mais vezes enfiar-me assim numa sala de cinema; fazer o caminho até ao Monumental em cinco minutos; comer um croissant de chocolate e sentar-me a ver Evan Todo Poderoso; deixar o cinema com a sensação de 'Ehhh...' [ler com tom de desconsolo].
Actividade Quatro: apanhar o 36 até à baixa e fazer o caminho até ao Chiado a pé; entrar na Fnac para comprar um livro que me tinham encomendado e sair de lá sem ele mas com outro livro e um Moleskine; pela enésima vez, pensar que nunca mais lá entro assim sem dinheiro.
Tudo solita. E o bem que soube, hã?
Hoje foi dia de folga e, não sei se alguma vez o disse, eu adoro folgas durante a semana. É óbvio que os fins de semana deviam ser sagrados mas este sossego das terças ou das quartas é tão bom quanto matar saudades num sábado. Portanto, um dia inteirinho à minha frente ditava que eram necessários planos. E os planos fizeram-se ontem à noite, entre uma colher de Fragolata e dois episódios dos Sopranos.
Actividade Um: subir a íngreme encosta até à rua Ferreira Borges, tentando escapar às velhas senhoras que desciam com os cabelos ensopados em laca; entrar no supermercado para me abastecer das mercearias mais básicas, entre elas um gelado de pêssego com molho de framboesa (das mais elementares necessidades, pois); descer a encosta, orgulhosa do meu saquinho de pano amigo do ambiente (e das minhas costas também.)
Actividade Dois: pano amarelinho, luvas rosa de borracha, creme de limpeza, água quente, aspirador - esfregar a casa de ponta a ponta, deixar as louças a brilhar, aspirar as quantidades industriais de cabelos meus que se passeiam pela casa; terminar com uma muito bem executada recolha da roupa já seca.
Actividade Três: subir para o autocarro 738; descer na praça do Duque de Saldanha; entrar no Nimas a pensar que ia ver o Diário de um Escândalo e descobrir que afinal vou ver o Labirinto do Fauno; sair de lá satisfeita, a pensar por que raio não me apetece mais vezes enfiar-me assim numa sala de cinema; fazer o caminho até ao Monumental em cinco minutos; comer um croissant de chocolate e sentar-me a ver Evan Todo Poderoso; deixar o cinema com a sensação de 'Ehhh...' [ler com tom de desconsolo].
Actividade Quatro: apanhar o 36 até à baixa e fazer o caminho até ao Chiado a pé; entrar na Fnac para comprar um livro que me tinham encomendado e sair de lá sem ele mas com outro livro e um Moleskine; pela enésima vez, pensar que nunca mais lá entro assim sem dinheiro.
Tudo solita. E o bem que soube, hã?
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