Desde que me lembro que não sonho. Ou melhor, não tenho sonhos bons, como são entendidos pela maioria das pessoas. Grande parte daquilo que se passa no meu inconsciente/sub-consciente à noite parece-se muito mais com um pesadelo. Mas, mesmo já estando habituada, não paro de me sentir estafada quando o despertador toca às seis e meia da manhã e eu estou a correr num cenário apocalíptico de destruição e caos.
Já tive uma altura em que sonhava maioritariamente com a minha família mais próxima, sendo que a minha mãe era a pessoa mais visada. Sonhei que a desmembravam como se ela fosse uma boneca de plástico, sonhei que a emparedavam viva e que me ofereciam colares de pérolas para que fosse morta. Caí na asneira de tentar encontrar significado para isto num daqueles livros de esoterismo de bolso e arrependi-me: o resultado era qualquer coisa como sonhar com a sua mãe é o símbolo do seu desejo de concretizar o incesto com ela. De maneiras que não quis consultar mais livro nenhum - não preciso de terapia para perceber que tudo não passava de um (odioso) equívoco.
Mas, de há alguns anos para cá, a coisa mudou. E agora, em vez de sonhar com terríveis carnificinas envolvendo o meu núcleo familiar, dou comigo a sonhar com o fim do Mundo. Já sonhei com a trovoada Final mas os sonhos envolvem normalmente eu e dezenas de máquinas descontroladas. Em alguns sonhos, as máquinas erguiam-se do solo para exterminar tudo o que viam à sua volta (e por isso me impressionei tanto com a última Guerra dos Mundos); noutros, como esta semana, há objectos voadores semelhantes a aviões que distribuem lasers e demais munições por Lisboa inteira. Começa sempre tudo com um momento de silêncio aterrador, após o qual se desencadeia toda a sequência de destruição. Corro normalmente muito, durante o sonho todo, diria e, curiosamente, consigo arranjar um esconderijo mais ou menos seguro. Mas a ideia de que o que conheço como Mundo não vai estar à minha espera paralisa-me.
Eu gosto de analisar os meus próprios sonhos. Muitas vezes, o seu significado é óbvio e consigo reconstruir com eles os meus medos ou preocupações temporárias. Mas estas últimas variações deixam-me desorientada e não há nada que consiga associar a elas. Já pensei procurar na internet mas acho que, no fundo, tenho receio da explicação que vou encontrar. Enquanto isso, deito-me todos os dias a pedir para ter um sonho daqueles bons, daqueles em que se passa o sonho todo a beijar na boca ou daqueles em que, subitamente, consigo voar. Não tenho pedido o suficiente, parece-me.
Já tive uma altura em que sonhava maioritariamente com a minha família mais próxima, sendo que a minha mãe era a pessoa mais visada. Sonhei que a desmembravam como se ela fosse uma boneca de plástico, sonhei que a emparedavam viva e que me ofereciam colares de pérolas para que fosse morta. Caí na asneira de tentar encontrar significado para isto num daqueles livros de esoterismo de bolso e arrependi-me: o resultado era qualquer coisa como sonhar com a sua mãe é o símbolo do seu desejo de concretizar o incesto com ela. De maneiras que não quis consultar mais livro nenhum - não preciso de terapia para perceber que tudo não passava de um (odioso) equívoco.
Mas, de há alguns anos para cá, a coisa mudou. E agora, em vez de sonhar com terríveis carnificinas envolvendo o meu núcleo familiar, dou comigo a sonhar com o fim do Mundo. Já sonhei com a trovoada Final mas os sonhos envolvem normalmente eu e dezenas de máquinas descontroladas. Em alguns sonhos, as máquinas erguiam-se do solo para exterminar tudo o que viam à sua volta (e por isso me impressionei tanto com a última Guerra dos Mundos); noutros, como esta semana, há objectos voadores semelhantes a aviões que distribuem lasers e demais munições por Lisboa inteira. Começa sempre tudo com um momento de silêncio aterrador, após o qual se desencadeia toda a sequência de destruição. Corro normalmente muito, durante o sonho todo, diria e, curiosamente, consigo arranjar um esconderijo mais ou menos seguro. Mas a ideia de que o que conheço como Mundo não vai estar à minha espera paralisa-me.
Eu gosto de analisar os meus próprios sonhos. Muitas vezes, o seu significado é óbvio e consigo reconstruir com eles os meus medos ou preocupações temporárias. Mas estas últimas variações deixam-me desorientada e não há nada que consiga associar a elas. Já pensei procurar na internet mas acho que, no fundo, tenho receio da explicação que vou encontrar. Enquanto isso, deito-me todos os dias a pedir para ter um sonho daqueles bons, daqueles em que se passa o sonho todo a beijar na boca ou daqueles em que, subitamente, consigo voar. Não tenho pedido o suficiente, parece-me.
8 comentários:
eu é mais sonhos premonitorios.. serio.. MEDOS.. :S
(L)
eu é mais bolos...
Aqui está mais uma que passa a noite num desassossego. E acredita que não é por passar o sonho todo a beijar na boca. :) Também já passei por essa fase de querer encontrar explicações para os meus sonhos mais trágicos, mas desisti. Deixa lá, os bons sonhos, aqueles em que voamos, por exemplo, compensam (digo eu para tentar convencer-me).
eu nunca me lembro com o que sonho...
Só fico indecisa às vezes.. Não sei se é preferível isto a não sonhar, ou seja, não me lembrar dos sonhos de todo :S
eu desde muito pequena que tenho um sonho..
sonho que estou no natal e venho a varanda e veijo um simbolo ou ma imagem no lado direito do ceu e depois ouco um sino ou uma trombeta nao sei bem so sei que temho este sonho muita ves
Você está olhando numa "brecha" uma serie de fatos que vai acontecer.
Pode ser que não sejam exatamente como em seus sonhos ,mas são representações do que irá acontecer.Tentem controlar o fluxo dos acontecimentos durante esses sonhos, e irão descobrir mais.Eu tinha sonhos em que olhava o futuro não muito distante(algo em torno de 2 meses a frente).Era exatamente e detalhadamente oque acontecia.Não tenho mais esse dom...ou ele está oculto,não sei.Não sou suficientemente esclarecido para palpitar sobre isso...mas penso que você anda olhando o Apocalipse.
Não sou religioso, mas já passei por muita coisa que me faz ter vontade de saber a verdade...
Pesquise sim...existem coisas que merecem ser estudadas...
Simples a resposta esta no livro mais antigo do mundo.
Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. Então invoquei o nome do SENHOR, dizendo: O SENHOR, livra a minha alma.
Salmos 116:3,4
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