Afinal, Santos também podem ser quando nós quisermos - é esta a vantagem das festas da cidade em Lisboa se arrastarem por um mês inteiro e por vários bairros simultaneamente. Portanto, eu continuo a acreditar que para tudo há uma razão e a razão pela qual eu fiquei em casa na véspera de feriado foi para me poupar para a noite de Sábado.
O que nos juntou foi essa ideia de comer sardinhas e aproveitar as noites já quentes (esqueçamos a chuva de ontem e o dia de hoje...) para bailar. Já tínhamos falado na Bica e foi exactamente aí que satisfizemos o nosso desejo de Santos. Depois de esperarmos duas horas para conseguir uma mesa para oito (e aquele casal passar à frente e os músicos passarem à frente e estas duas senhoras passarem à frente e esta malta não se levantar nem à lei da bala), lá conquistámos a simpatia da Guida (a empregada de serviço, que acabou a noite a oferecer-nos imperial) e do senhor Jaime (com a sua cara encardida de assar tanta sardinha e de voltar tanta bifana mas que fazia questão que tudo estivesse em ordem).
O baile já se ouvia onde na noite anterior se tinha reunido Portalegre A. O largo de Santo Antoninho estava longe de cheio mas era isso que tornava tudo mais agradável. As pessoas, maioritariamente moradoras na zona, dividiam-se entre o gradeamento que assomava sobre o palco e o largo propriamente dito, onde um grupo de freaks dançava efusivamente. Os músicos eram (provavelmente) os piores do Mundo mas isso tornava a noite numa ocasião irresistivelmente mais divertida. Entre nós, não se dançou muito - alguns pés guardavam-se para o que viria depois.
Já tinha perdido a conta às vezes que quis ir ao Incógnito numa noite destas. Adiei quase sempre por falta de companhia - estar sozinha numa discoteca não faz nada o meu género. Mas ontem, culpa de uma conjugação inédita de factores, lá dancei ao som dos Discos Voadores do Nuno Galopim. Sempre li os alinhamentos das edições anteriores com alguma inveja porque eram sempre demasiado perfeitos para eu não poder dançá-los. E foi perfeito na mesma: a pista mais desimpedida que o costume, o gin tónico logo à entrada, o dj de braços no ar a incentivar toda a gente à festa, a música que se ouve em casa, agora pronta para dançar.
Do que veio a seguir, guardarei apenas memória porque não me orgulho de ser irresponsável. Mas digamos que envolveu quatro sandes mistas, um biquini vestido e estender o corpo finalmente na cama às nove da manhã. E os Santos eram na quinta-feira, diziam vocês? Na.
O que nos juntou foi essa ideia de comer sardinhas e aproveitar as noites já quentes (esqueçamos a chuva de ontem e o dia de hoje...) para bailar. Já tínhamos falado na Bica e foi exactamente aí que satisfizemos o nosso desejo de Santos. Depois de esperarmos duas horas para conseguir uma mesa para oito (e aquele casal passar à frente e os músicos passarem à frente e estas duas senhoras passarem à frente e esta malta não se levantar nem à lei da bala), lá conquistámos a simpatia da Guida (a empregada de serviço, que acabou a noite a oferecer-nos imperial) e do senhor Jaime (com a sua cara encardida de assar tanta sardinha e de voltar tanta bifana mas que fazia questão que tudo estivesse em ordem).
O baile já se ouvia onde na noite anterior se tinha reunido Portalegre A. O largo de Santo Antoninho estava longe de cheio mas era isso que tornava tudo mais agradável. As pessoas, maioritariamente moradoras na zona, dividiam-se entre o gradeamento que assomava sobre o palco e o largo propriamente dito, onde um grupo de freaks dançava efusivamente. Os músicos eram (provavelmente) os piores do Mundo mas isso tornava a noite numa ocasião irresistivelmente mais divertida. Entre nós, não se dançou muito - alguns pés guardavam-se para o que viria depois.
Já tinha perdido a conta às vezes que quis ir ao Incógnito numa noite destas. Adiei quase sempre por falta de companhia - estar sozinha numa discoteca não faz nada o meu género. Mas ontem, culpa de uma conjugação inédita de factores, lá dancei ao som dos Discos Voadores do Nuno Galopim. Sempre li os alinhamentos das edições anteriores com alguma inveja porque eram sempre demasiado perfeitos para eu não poder dançá-los. E foi perfeito na mesma: a pista mais desimpedida que o costume, o gin tónico logo à entrada, o dj de braços no ar a incentivar toda a gente à festa, a música que se ouve em casa, agora pronta para dançar.
Do que veio a seguir, guardarei apenas memória porque não me orgulho de ser irresponsável. Mas digamos que envolveu quatro sandes mistas, um biquini vestido e estender o corpo finalmente na cama às nove da manhã. E os Santos eram na quinta-feira, diziam vocês? Na.
4 comentários:
... n hei-de morrer sem ir a uma dessas noites de discos voadores, caramba!!...
:)
Eu já fui ao Incógnito no final duma Noite de Santo António...tenho a dizer que não perdeste nada, a não ser o cheiro intenso a sardinha que nos persegue nessa noite! ehehehehe
;)
Do que me guarda a memória estes foram talvez os Santos populares melhores a que já fui pelo simples facto de pela primeira vez ter comido SARDINHAS nos santos...o que não tinha acontecido em lx até á data...só foi pena os malditos ARROTOS que me assombram de vez em quando
Mas não faz mal...vêm ai o São João...e mais sardinhas desta vez em Évora city
um dia tens d me levar aos discos voadores!! :)
**
(L)
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