Há semanas demais que as semanas são demasiado curtas. Chego à conclusão que preciso fazer uma to do list também para conseguir responder a todas as solicitações e compromissos e desejos. A minha mãe diz-me que aceito coisas a mais, que me meto em tudo e mais alguma coisa mas, depois dum período da minha vida em que não acontecia rigorosamente nada, acho que mereço esta agitação toda.
O problema é que, asfixiada pelos prazos que insisto em prolongar e pela minha dificuldade em começar qualquer coisa, parece que tudo me mexe nas hormonas. E de repente, passo de eufórica a absurdamente deprimida e oscilo entre estes dois estados demasiadas vezes. Rejubilo por saber que finalmente consegui resgatar o meu cartão de utente (depois de dois anos de procrastinação) mas desespero por saber que não vou ter tempo para comprar uma mala para o computador. Consigo terminar um texto que andava a adiar há meses mas, em meia hora, escrevo qualquer coisa emocionada. E isto até é suportável. O pior é quando estes picos de humor saltam as barreiras e me começam também a atravancar a vida emocional.
Ando há dias a repetir baixinho que eu não sou assim. Ando preocupada com as mínimas coisas que me consomem, com as reacções disparatadas, com todas as vezes em que não paro dois segundos para pensar. Ando há dias a tentar travar o pensamento, para impedir que a língua me traia. Entretanto, lá fora começou a chover. E eu tento convencer-me que a culpa é desta electricidade toda no ar, que é o calor o culpado desta impaciência toda. E repito baixinho as palavras de conforto e, enquanto a aragem insiste em não revolver os cortinados, repito também o doce abraço suado, o único capaz de me devolver à terra.
O problema é que, asfixiada pelos prazos que insisto em prolongar e pela minha dificuldade em começar qualquer coisa, parece que tudo me mexe nas hormonas. E de repente, passo de eufórica a absurdamente deprimida e oscilo entre estes dois estados demasiadas vezes. Rejubilo por saber que finalmente consegui resgatar o meu cartão de utente (depois de dois anos de procrastinação) mas desespero por saber que não vou ter tempo para comprar uma mala para o computador. Consigo terminar um texto que andava a adiar há meses mas, em meia hora, escrevo qualquer coisa emocionada. E isto até é suportável. O pior é quando estes picos de humor saltam as barreiras e me começam também a atravancar a vida emocional.
Ando há dias a repetir baixinho que eu não sou assim. Ando preocupada com as mínimas coisas que me consomem, com as reacções disparatadas, com todas as vezes em que não paro dois segundos para pensar. Ando há dias a tentar travar o pensamento, para impedir que a língua me traia. Entretanto, lá fora começou a chover. E eu tento convencer-me que a culpa é desta electricidade toda no ar, que é o calor o culpado desta impaciência toda. E repito baixinho as palavras de conforto e, enquanto a aragem insiste em não revolver os cortinados, repito também o doce abraço suado, o único capaz de me devolver à terra.
3 comentários:
isso é conversa de quem precisa de ir para o yoga ou meditação ou por oposição um desporto violento que ajude a gastar calorias mentais.
e olha que tanto uma coisa como outra funcionam MESMO
Talvez tenhas razão, pequeno. Quando não se tem problemas, acaba-se a inventá-los :)
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