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A mão dela para a cozinha é, entre nós, sobejamente conhecida. Já comemos belas açordas, fartas feijoadas de marisco ou simples pratos de massa feitos por ela. Quando estamos juntos é inevitável que a noite acabe a falarmos de comida. A imagem não varia muito: fim de noite, o bar começa já a ficar vazio mas nós insistimos em ficar. Fala-se do que se comeu essa semana mas, mais importante, daquilo que conseguíamos comer nesse preciso momento. Não raras vezes acabamos à porta duma fábrica de bolos, a comprarmos empadas quentinhas ou folhados de carne. Às vezes sinto saudades das noites em que nós sentávamos num bar, completamente fora de horas, a degustar um prato de linguiça frita ou aquelas febras grelhadas com molho de limão e manteiga. Sim, eu sei: só de falar nisto o meu colesterol está a aumentar.
Eu não entendo as pessoas que não gostam de comer, aquelas pessoas que comem apenas porque tem que ser e porque se não o fizerem morrem. Não compreendo como é que se pode não gostar de estar a almoçar tarde e a esticar o almoço até bem perto do jantar. Eu sou daquelas que chora quando vê o seu peso na balança mas que é incapaz de deixar de comer. Portanto, vivam todos estes momentos culinários! Agora, se me dão licença, vou ali acabar a minha sobremesa.
*requeijão com doce de framboesa, as seen @ Janeca's.
1 comentário:
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