Por força das circunstâncias, tenho aí umas três crónicas atrasadas. Porque isso da internet estar em todo o lado e disponível para todos continua ainda a ser um mito. E, sejamos francos, quem quer sentar-se em frente a um computador quando tem a Europa Central aos seus pés? Ninguém, eu sei.
Cheguei ao último dia das férias. Apesar de ser um lugar comum, vou dizê-lo: as férias são muito curtas. Não tive tempo de ver tudo o que queria nem de esgotar as pernas em passeios intermináveis (embora estivesse lá quase). E fiz quase tudo sozinha, o que, apesar de já ser um hábito para mim, este ano não me soube tão bem. Levo grandes memórias comigo, é um facto. E levo também menos um computador portátil e mais um coração apertado pelas saudades e pelos assaltantes.
Enquanto vos escrevo, tento, inutilmente, sintonizar uma estação de rádio aceitável. Mas já percebi que em Bruxelas, ou ouvimos o reggaeton pelas colunas roufenhas dos nosso telemóveis em pleno Metro ou estamos tranquilamente sentados no nosso terrasse, a beber Prosecco e a ouvir um compositor clássico. Desisti de procurar e agora, em forma de Até breve a esta bela cidade, vou passear pela última vez pelas ruas do centro. Aproveito para confirmar se este céu é verdadeiro - é que a combinação Bruxelas e céu azul sempre me pareceu uma contradição. Volto já.
1 comentário:
Eu tive a sorte de quando estive em Bruxelas também ter direito a um tempo assim. Ah, e a fotografia do cabeçalho do meu blog é dessa belíssima cidade.
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