Era a oportunidade de fazer outra vez o caminho no Intercidades e conseguir ler um Y de há três semanas atrás e quem sabe voltar a pegar no livro e ouvir música, musicando a paisagem desordenada que se vê entre Lisboa e Coimbra. E claro, mesmo sabendo que corria o risco de encontrar demasiada progesterona junta, tentar a diversão acima do Tejo.
Dividi-me entre uma vista deslumbrante sobre o Mondego e os telhados encavalitados da cidade, as Monumentais às cinco e tal da manhã (antes dos desejados ovos mexidos), a hortelã dos mojitos a 1,90€, a esplanada num Sábado estranhamente quente, as partidas da regata anunciadas com disparos, os ténis que me pediram para serem meus, o abismo de dez anos que se começa a alargar entre mim e os caloiros de agora. E depois tive tantas saudades (mal habituada por um coração livre), dei vivas à vodka preta, comprei cigarros de chocolate e sentei-me com frio na praça da Portagem, evitei grupos de gente bêbada e abracei o Kaló à porta do Noites Longas (já a desinibição o permitia).
Fiz tudo em boa companhia: com moças que ressonavam, levavam horas a colocar os seus cremes, gostavam de preguiçar até às quatro da tarde, jogavam com duas moedas destemidamente e que me fizeram rir o tempo todo. Las chicas me matan, não importa a geografia.
Dividi-me entre uma vista deslumbrante sobre o Mondego e os telhados encavalitados da cidade, as Monumentais às cinco e tal da manhã (antes dos desejados ovos mexidos), a hortelã dos mojitos a 1,90€, a esplanada num Sábado estranhamente quente, as partidas da regata anunciadas com disparos, os ténis que me pediram para serem meus, o abismo de dez anos que se começa a alargar entre mim e os caloiros de agora. E depois tive tantas saudades (mal habituada por um coração livre), dei vivas à vodka preta, comprei cigarros de chocolate e sentei-me com frio na praça da Portagem, evitei grupos de gente bêbada e abracei o Kaló à porta do Noites Longas (já a desinibição o permitia).
Fiz tudo em boa companhia: com moças que ressonavam, levavam horas a colocar os seus cremes, gostavam de preguiçar até às quatro da tarde, jogavam com duas moedas destemidamente e que me fizeram rir o tempo todo. Las chicas me matan, não importa a geografia.
4 comentários:
ah, o noites longas.
hummm, eu também estive lá.... :) bom, bom, bom!!!
Muito bom mesmo... Coimbra é realmente qualquer coisa... Esse roteiro é sempre o melhor... Noites Longas é sempre o Noites Longas...
leio o teu blog com muito gosto e interesse. Sou de Coimbra e temos qualquer tipo de conecçao whatsoever... No entanto, é bom saberes que vieste a minha cidade e que a conheces bem! Sim, pq o NL nao é para todos...
Beijinhos de um estudante na sua ultima Queima :)
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