Não podia ser. Eu não podia ver a minha vida a dar uma gigantesca cambalhota no campo pessoal e esperar que tudo o resto na minha vida levasse o mesmo caminho. Desfio lentamente a angústia de passar os meus dias a tentar imaginar para onde caminha a minha vida profissional. Insurjo-me contra a repentina tomada de decisões e contra a ideia de que o negócio está a mudar demasiado rapidamente. Mas está tudo a caminhar para um fim. Pelo menos, para o fim daquilo que conhecemos, para um recomeço incerto.
E eu, arrependida da inércia com que tenho vivido até aqui, sei que chegou a altura. Devia ter percebido antes que o conforto engana, que nem sempre subir um degrau nos garante que a escada não termina. Por isso, arrisco agora dar um passo atrás para que possa, mais tarde, singrar como acho que sou capaz. Se pessoalmente consegui encontrar o que idealizava, sobra-me o mais fácil. Empregos há por aí aos pontapés, o nosso coração é que é só um.
E eu, arrependida da inércia com que tenho vivido até aqui, sei que chegou a altura. Devia ter percebido antes que o conforto engana, que nem sempre subir um degrau nos garante que a escada não termina. Por isso, arrisco agora dar um passo atrás para que possa, mais tarde, singrar como acho que sou capaz. Se pessoalmente consegui encontrar o que idealizava, sobra-me o mais fácil. Empregos há por aí aos pontapés, o nosso coração é que é só um.
3 comentários:
marisa maurício, acabaste de quebrar o meu writers block.
era mesmo isso que eu precisava de escrever.
gracias!
nem mais nem ontem ...
\oo/
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