Não tenho ainda a mala feita mas parto para Madrid dentro de algumas horas. E amanhã, por estas horas, estarei em Zaragoza para celebrar mais um casamento daqueles amigos de sempre. Posso desde já confirmar-vos que aquele ditado De Espanha nem bom vento, nem bom casamento é uma grandessíssima treta. E além de estar felicíssima pelos noivos, estou encantada por conhecer outra cidade espanhola e, quem sabe, ainda ir a tempo de beber um tinto de Verano.
Hoje relembrei como gosto da minha cidade durante as manhãs. Gosto de senti-la a acordar, ver como timidamente as pessoas se atrevem a enfrentar o calor que já faz às nove da manhã, tomar o pequeno-almoço numa esplanada pouco abrigada do Sol. É como se, estando longe, não pudesse imaginar como pulsam estas ruas, como se formam as filas a chegar ao Rossio, como se descobrem hábitos sem esforço. E depois entrar em casa das minhas avós (cada vez mais só mulheres, não quero lembrar-me mais disto) e ver como evitam o calor e lembrar também que o único barulho que vem da rua são as vozes das vizinhas que se demoram a conversar por ali. E também tive mais uma prova de que não devemos perder a fé na humanidade e humildade dos outros, na capacidade de aceitar uma vocação mas disto também não queria lembrar-me mais. Tudo depois de dar uns 400ml de sangue, depois de alguns anos de pausa e continuando com a tradição do meu avô. Talvez ele se sinta orgulhoso de mim noutro sítio qualquer.
E escrevo agora noutro sítio, mais precisamente aqui. É um trabalho feito a dois, em plena construção, recém-nascido de tantas tardes de Verão. Espalho a minha verborreia por todo o lado. Por falar nisso, vou agora tratar de a acomodar na mala. Madrid e a paella deste menino já me esperam. Hasta luego!
Hoje relembrei como gosto da minha cidade durante as manhãs. Gosto de senti-la a acordar, ver como timidamente as pessoas se atrevem a enfrentar o calor que já faz às nove da manhã, tomar o pequeno-almoço numa esplanada pouco abrigada do Sol. É como se, estando longe, não pudesse imaginar como pulsam estas ruas, como se formam as filas a chegar ao Rossio, como se descobrem hábitos sem esforço. E depois entrar em casa das minhas avós (cada vez mais só mulheres, não quero lembrar-me mais disto) e ver como evitam o calor e lembrar também que o único barulho que vem da rua são as vozes das vizinhas que se demoram a conversar por ali. E também tive mais uma prova de que não devemos perder a fé na humanidade e humildade dos outros, na capacidade de aceitar uma vocação mas disto também não queria lembrar-me mais. Tudo depois de dar uns 400ml de sangue, depois de alguns anos de pausa e continuando com a tradição do meu avô. Talvez ele se sinta orgulhoso de mim noutro sítio qualquer.
E escrevo agora noutro sítio, mais precisamente aqui. É um trabalho feito a dois, em plena construção, recém-nascido de tantas tardes de Verão. Espalho a minha verborreia por todo o lado. Por falar nisso, vou agora tratar de a acomodar na mala. Madrid e a paella deste menino já me esperam. Hasta luego!
4 comentários:
Em Madrid vai viver a vida de Malasaña, e na Chueca tenta jantar no Wagaboo se puderes. A pasarlo bien! :)
Se o ditado português sobre os casamentos ibéricos fosse verdade eu nunca teria vindo ao mundo.
Viva, portanto, toda a panóplia de tapas e tintos de Verano, da qual conto matar saudades daqui a duas semanas. :)
Olá,
É com imenso prazer que te convido a visitares o blog: www.angelicovieira-fas.blogspot.com
O blog é uma iniciativa recente,mas com empenho e esforço terá grande sucesso ,tenho a certeza !!!
Gostara imenso que desses uma vista de olhos e comentasses, todoas as opiniões são muito bem-vindas!
Áh, e se tiveres fotos com o Angélico Vieira, participa também no "cantinho dos fãs", enviando a tua foto para o email do blog, as fotos serão publicadas semana aopós semana, por ordem de recepção!
Espero a tua visita muitas vezes no blog, e agradeço a tua ajuda com a divulgação!
Beijinhooos^^
A gerência
Angelico ... AHAHAHAHAHAHAHAA
... só para dizer q a paella ficou pela intenção ;) Mas veleu o fds! bai bai
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