Não me lembro de um Domingo tão bom há muito tempo. Tinha aproveitado a noite de Sábado para recomeçar a procurar emprego, o que não abona muito a favor das noites do meu fim de semana. Vesti uma t-shirt que me ofereceram lá no escritório e agarrei-me aos anúncios: era assim uma espécie de vingança infantil, como se estivesse a espetar uma faca nas costas da empresa que até agora me acolheu bem. Enviei uns quantos currículos, que isto agora é moda - as candidaturas online. No meu tempo, escrevi uma série de cartas de motivação, comprei uma série de envelopes A4 e gastei uma série de dinheiro em selos... E a verdade é que nada disso me conseguiu o emprego que tenho agora mas adiante: de ausência de respostas e currículos em vão todos temos a nossa parte.
Mas esqueçamos o Sábado. O Domingo valeu por todos os dias em que me andei a arrastar Lisboa fora, sem vontade de acordar nem de trabalhar. Dormi doze horas, apesar dos meus planos para a noite incluírem cervejas, das quais apenas cheguei a beber duas. Comi daqueles pequenos-almoços que não dão vontade de comer mais nada durante o dia. Estendi-me na cama do quarto vazio e li quase tudo o que tinha em atraso durante quase quatro horas. Depois do banho, comi um pseudo-almoço que metia salmão e espinafres só para dizer que sim senhor, tinha almoçado. Saí de casa apenas para levar a reciclagem e beber um café, que a cafeína é um vício que ainda não consegui eliminar. Voltei a casa para acabar com a segunda série do Lost, episódio atrás de episódio - finalmente, estou a recuperar terreno.
E amanhã é dia de folga outra vez. Não era suficiente que este fosse o melhor Domingo de que me lembro mas amanhã é outra vez dia de folga - a primeira vez em dois anos em que posso folgar numa Segunda-Feira. São, portanto, dois dias seguidos e eu nem quero acreditar. Deixei para amanhã tudo o que podia ter feito hoje: passear por Lisboa e apanhar o eléctrico até ao meu sítio preferido, ir ao cinema (amanhã quem estará numa sala de cinema à tarde?) e comprar um modelito para estrear no próximo Domingo. A vida é mais ou menos, vá.
Mas esqueçamos o Sábado. O Domingo valeu por todos os dias em que me andei a arrastar Lisboa fora, sem vontade de acordar nem de trabalhar. Dormi doze horas, apesar dos meus planos para a noite incluírem cervejas, das quais apenas cheguei a beber duas. Comi daqueles pequenos-almoços que não dão vontade de comer mais nada durante o dia. Estendi-me na cama do quarto vazio e li quase tudo o que tinha em atraso durante quase quatro horas. Depois do banho, comi um pseudo-almoço que metia salmão e espinafres só para dizer que sim senhor, tinha almoçado. Saí de casa apenas para levar a reciclagem e beber um café, que a cafeína é um vício que ainda não consegui eliminar. Voltei a casa para acabar com a segunda série do Lost, episódio atrás de episódio - finalmente, estou a recuperar terreno.
E amanhã é dia de folga outra vez. Não era suficiente que este fosse o melhor Domingo de que me lembro mas amanhã é outra vez dia de folga - a primeira vez em dois anos em que posso folgar numa Segunda-Feira. São, portanto, dois dias seguidos e eu nem quero acreditar. Deixei para amanhã tudo o que podia ter feito hoje: passear por Lisboa e apanhar o eléctrico até ao meu sítio preferido, ir ao cinema (amanhã quem estará numa sala de cinema à tarde?) e comprar um modelito para estrear no próximo Domingo. A vida é mais ou menos, vá.
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