Mala feita. Livros, máquina fotográfica, jornais em atraso, disco externo num saco. Não tenho planos nenhuns para a próxima semana, que será de férias em casa. Também podia ficar em Lisboa para acordar cedo todos os dias e pensar, aliviada, que não preciso ir trabalhar. E podia aproveitar este tempo desregrado para dar um salto a uma praia qualquer.
Faz por esta altura um ano que estava aqui e não conseguia encontrar melhor sítio para estar. Apetecia-me repetir estes dias todos que passei sozinha a conduzir quase sempre à beira-mar, a comer peixe fresco em restaurantes em que era a única cliente, a estrear a roupa de Verão, a passar a manhã inteira na Zambujeira com um pequeno-almoço daqueles enquanto lia o jornal e gozava o silêncio, a fazer uma espécie de viagem de reconhecimento dentro de mim. Quase nunca conduzi a mais do que setenta quilómetros por hora, descobri praias escondidas por caminhos de terra batida e comi o primeiro gelado do ano enquanto ia a pé para a praia de Almograve.
Como ainda não sou milionária, não posso seguir à letra essa ideia das férias fora de época. Trabalha-se em Agosto, enquanto toda a gente esgota as praias e os sítios giros de se visitar, e gozam-se as férias num mês improvável, quando a possibilidade de encontrar mais gente na mesma situação diminui drasticamente. Resta-me saber que no meu destino vou encontrar desse silêncio. Mais familiar, é certo, mas igualmente bom para pensar. Faltam dezasseis horas e meia e eu sinto o tempo a passar devagar. Quando voltar, estarei já em modo férias.
Faz por esta altura um ano que estava aqui e não conseguia encontrar melhor sítio para estar. Apetecia-me repetir estes dias todos que passei sozinha a conduzir quase sempre à beira-mar, a comer peixe fresco em restaurantes em que era a única cliente, a estrear a roupa de Verão, a passar a manhã inteira na Zambujeira com um pequeno-almoço daqueles enquanto lia o jornal e gozava o silêncio, a fazer uma espécie de viagem de reconhecimento dentro de mim. Quase nunca conduzi a mais do que setenta quilómetros por hora, descobri praias escondidas por caminhos de terra batida e comi o primeiro gelado do ano enquanto ia a pé para a praia de Almograve.
Como ainda não sou milionária, não posso seguir à letra essa ideia das férias fora de época. Trabalha-se em Agosto, enquanto toda a gente esgota as praias e os sítios giros de se visitar, e gozam-se as férias num mês improvável, quando a possibilidade de encontrar mais gente na mesma situação diminui drasticamente. Resta-me saber que no meu destino vou encontrar desse silêncio. Mais familiar, é certo, mas igualmente bom para pensar. Faltam dezasseis horas e meia e eu sinto o tempo a passar devagar. Quando voltar, estarei já em modo férias.
5 comentários:
Aproveita! Que saudades da Zambujeira.
que bom....eu também lá estarei em breve! Nas praias desertas que também eu fiz por descobrir...
;)
boas férias
que bom :)
boas férias!
Aproveito a oportunidade para te desejar boas férias e para me denunciar como visitante regular do teu blog!
Obrigada pelos vossos votos :) Apesar dum começo atribulado, a semana promete ser de descanso.
E berlinerin, espero que continues a vir :)
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