Com o avançar da idade, julguei que aceitar a mudança, resignar-me a desiludir-me aos bocadinhos e resistir ao stress seriam coisas que surgiriam naturalmente. Não podia estar mais enganada. Especialmente em dias como o de hoje (em que deixo quase tudo por fazer na secretária, tento convencer pessoas a não se despedirem, tento envolver outras pessoas no trabalho para aligeirar o ambiente, passo a tarde em formação numa sala minúscula de hotel sem ar condicionado, estendo-me sobre os paralelos na rua Viriato - para prejuízo da minha perna e braço esquerdos-, volto ao escritório para resolver os pendentes, chego a casa quase duas horas depois do habitual e fico sem tempo ou vontade de correr), é muito difícil não vacilar um bocadinho.
Sou uma mulher adulta sem tolerância nenhuma à frustração. Sou fraquinha, se preferirem. E não há nenhuma formação no Mundo que me ensine a ser diferente. É só uma questão de saber disfarçar.
Sou uma mulher adulta sem tolerância nenhuma à frustração. Sou fraquinha, se preferirem. E não há nenhuma formação no Mundo que me ensine a ser diferente. É só uma questão de saber disfarçar.
8 comentários:
vai-te habituando é a lei da vida tenta nessas alturas sorrir o mesmo sorriso que passeias por portalegre conselho de alguem bem mais cota.
here here, sister!
Toda a gente tem momentos de "fraqueza" como lhes chamas... espero que hoje as coisas já te pareçam menos más.
Fiona Apple...
Eu acho que a idade me tem tornado mais stressada e como disses-te e bem "... apenas aprendi a disfarçar melhor"
:-)
Concordo em pleno
Há sempre dias maus, como há sempre um momento em que temos que reconhecer as nossas limitaçoes, mas nao me parece que isso seja sinónimo de frustraçao. Nem de fraqueza. Todos precisamos de uma mao que nos ajude a levantar, de vez em quando. Isso nao muda com formaçao nem o aceitamos melhor disfarçando. Isso cura-se com um abraço.
compreendo bem isso...
mas há rosas no meio dos espinhos... acredita
Enviar um comentário