* ou como, desta vez, fomos estender as nossas toalhas na relva do Crato, já a tarde ia longa. Tivemos direito a um concurso de saltos para a água, piscinas com água (quase) demasiado quente, um fim de tarde ventoso mas tão agradável sem que a menina anunciasse o seu final nos altifalantes. No caminho, cheira-me a campo mas faltam-me os eucaliptos antes daquele cruzamento e vejo o progresso da nova estrada que desenham até Lisboa. Passamos pela casa onde eu gostava de morar, cercada por vinhas, com um rodapé azul do mais bonito que há - sempre achei que com um computador e alguns livros podia ser feliz nestes ermos silenciosos. Aceito os conselhos generosos e deixo de sentir saudades do futuro - este presente, com planos vagos, com sandes embrulhadas à pressa e o biquini sempre estendido à janela, é mais do que podia desejar.
T., M. e eu, por ordem de aparição.
T., M. e eu, por ordem de aparição.
7 comentários:
Não serão as saudades do futuro, as mais dolorosas?
verde [ervilha] de inveja!
:)
Parei aqui por acaso e gostei do que vi/li.
Vou voltar.
Beijo, de um outro alentejano.
:)
crato -> beach boys paradise :)
Não sei se as saudades do futuro serão as mais dolorosas. Mas rivalizam, de certeza, com as saudades da perfeição que julgávamos ter criado :)
Ervilhita, um alô até Campo de Ourique ;) Em breve, volto à realidade e ao eixo CO->Lapa.
Manelito, obrigada e volta sempre. Os alentejanos estão por todo o lado, pregando a alentejan way of life:)
Indie: a multidão dentro da piscina foi a nodoazinha nesse paraíso ;)
Antes de ter o meu blog, já era tua visitante assídua há imenso tempo. Sempre me identifiquei contigo e tens sido uma inspiração para mim.
Obrigada :)
Um beijinho*
deixa-te estar...por aqui por CO tudo na mesma!
;)
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