1. Bruxelas ou como podemos dar por nós no centro duma avalanche de sentimentos que põe em causa tudo aquilo em que acreditamos. Encontrar um sentido. Deixar de me sentir vazia para passar a sentir-me só. Falar em voz baixa durante uma série de manhãs. Deixar as mãos dizerem por mim. Reaprender a serenidade.
2. Passar os meus finais de tarde no Jardim da Estrela. Ler nos dias frios de Sol, partilhando um banco com uma velhinha que se protegia com uma revista. Correr, já noite escura, e sorrir aos outros corredores. Esvaziar a cabeça de todos os males e fazer planos, preparar discursos e repetir coisas que nos fazem sentir bem.
3. Percorrer as ruas de Barcelona até os pés não aguentarem mais, sem mapa na mão e de mochila às costas. Dormir num pequeno quarto dum terceiro ou quarto andar no Raval, rodeado de turcos e magrebinos, indigentes e prostitutas. Encher os ouvidos de flamengo e comer patatas bravas num restaurante qualquer. Deixar partir um pouco da magia com que me enganava há muito tempo.
4. Ouvir toda a música que consigo aguentar. Ver todos os concertos que consigo financiar e ainda mais alguns. Suar entre a multidão ou sentar-me calmamente debaixo de luzes vermelhas, encher uma caixa de bilhetes para reconstruir depois a memória.
5. Ver nascer o dia nascer enquanto passava pelo Piolho, no Porto. Fazer uma visita rápida pela cidade num carrancudo dia cinzento. Beber um café em Serralves, dançar na Casa da Música, deslumbrar-me com o trash do Plano B. Madrugar nos Aliados e perder a oportunidade de ver o mar. Prometer voltar.
6. Gozar todo o Sol que me tinha escapado no ano anterior. Apanhar o ferry até Tróia e descer mais a Sul. Boiar sobre as ondas sem preocupações, apenas guiada por desejos. Pegar no carro às sete da manhã e chegar à praia completamente deserta. Dormir na Fonte da Telha depois duma madrugada de Incógnito. Bronzear-me.
7. Conhecer finalmente Paredes de Coura. Deixar-me contagiar pelo boné do poder. Conseguir um fim de semana de Sol e silêncio que há muito precisava. Tomar longos pequenos-almoços de porta aberta e almoçar à beira do Lima. Torrar à beira da piscina depois de ler o jornal. Libertar o resto da (falsa) magia, para sempre, de uma vez por todas.
* numa ideia emprestada daqui.
2. Passar os meus finais de tarde no Jardim da Estrela. Ler nos dias frios de Sol, partilhando um banco com uma velhinha que se protegia com uma revista. Correr, já noite escura, e sorrir aos outros corredores. Esvaziar a cabeça de todos os males e fazer planos, preparar discursos e repetir coisas que nos fazem sentir bem.
3. Percorrer as ruas de Barcelona até os pés não aguentarem mais, sem mapa na mão e de mochila às costas. Dormir num pequeno quarto dum terceiro ou quarto andar no Raval, rodeado de turcos e magrebinos, indigentes e prostitutas. Encher os ouvidos de flamengo e comer patatas bravas num restaurante qualquer. Deixar partir um pouco da magia com que me enganava há muito tempo.
4. Ouvir toda a música que consigo aguentar. Ver todos os concertos que consigo financiar e ainda mais alguns. Suar entre a multidão ou sentar-me calmamente debaixo de luzes vermelhas, encher uma caixa de bilhetes para reconstruir depois a memória.
5. Ver nascer o dia nascer enquanto passava pelo Piolho, no Porto. Fazer uma visita rápida pela cidade num carrancudo dia cinzento. Beber um café em Serralves, dançar na Casa da Música, deslumbrar-me com o trash do Plano B. Madrugar nos Aliados e perder a oportunidade de ver o mar. Prometer voltar.
6. Gozar todo o Sol que me tinha escapado no ano anterior. Apanhar o ferry até Tróia e descer mais a Sul. Boiar sobre as ondas sem preocupações, apenas guiada por desejos. Pegar no carro às sete da manhã e chegar à praia completamente deserta. Dormir na Fonte da Telha depois duma madrugada de Incógnito. Bronzear-me.
7. Conhecer finalmente Paredes de Coura. Deixar-me contagiar pelo boné do poder. Conseguir um fim de semana de Sol e silêncio que há muito precisava. Tomar longos pequenos-almoços de porta aberta e almoçar à beira do Lima. Torrar à beira da piscina depois de ler o jornal. Libertar o resto da (falsa) magia, para sempre, de uma vez por todas.
* numa ideia emprestada daqui.
3 comentários:
As coisas que passam num ano... é estranho se fizer um balanço tipo 01/01 a 31/12, parece que vivi a correr! Tantas despedidas, tanta gente nova que conheci, uma relaçao que acabou, outra que começou, mudança de emprego, viagens de trabalho e de férias... sao só 365 dias mas muita água passou debaixo da ponte. Bom fim de ano, 2009 é que vai ser à séria. :)
Alguém falou de grandes vidas? :P
*cof cof*
Kidding, boas entradas! :)
*tossica*
Desculpe lá por a minha primeira visita ir originar já um roubo (óptima ideia essa de resumir 2008 em fotos e vou fazer o mesmo).
Entre bloggers tudo se perdoa? Espero que sim. =)*
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