Hoje já pensei duas vezes nisto. Parte da minha hora de almoço foi passada a destilar esta insatisfação com uma colega de trabalho, que me ouviu pacientemente, que partilhou das minhas dores sem sequer fazer cara feia. Depois estive vinte e dois minutos ao telefone com o meu pai a falar disto. Vinte e dois! Quem me conhece bem, sabe o quanto odeio falar ao telefone mas mesmo assim isso não me impediu.
Não quero repetir a proeza aqui. A única coisa que desejava era ser como a maior parte das pessoas que trabalha comigo e habituar-me, encostar-me, ignorar-me, escolher viver sem desafio nem motivação, esquecer-me da cenoura que nos colocam à frente. Muito terás ainda que aprender, dizem muitos e dizem muito bem. Muitas vezes terei que reconhecer que isto se calhar não vale a pena, que há pessoas que aos vinte e sete anos estão cansadas de trabalhar e outras que aos setenta e tal ainda se levantam às cinco da manhã para conseguir garantir a sua sobrevivência. O mundo é, francamente, uma coisa maluca. E ainda o é mais para pessoas que têm orgulho em fazer a coisa certa no momento certo. Se cedo, volto-me contra mim. Se bato o pé, não duro muito mais. Alguém que me acabe com as chatices e me dê já também a reforma.
Não quero repetir a proeza aqui. A única coisa que desejava era ser como a maior parte das pessoas que trabalha comigo e habituar-me, encostar-me, ignorar-me, escolher viver sem desafio nem motivação, esquecer-me da cenoura que nos colocam à frente. Muito terás ainda que aprender, dizem muitos e dizem muito bem. Muitas vezes terei que reconhecer que isto se calhar não vale a pena, que há pessoas que aos vinte e sete anos estão cansadas de trabalhar e outras que aos setenta e tal ainda se levantam às cinco da manhã para conseguir garantir a sua sobrevivência. O mundo é, francamente, uma coisa maluca. E ainda o é mais para pessoas que têm orgulho em fazer a coisa certa no momento certo. Se cedo, volto-me contra mim. Se bato o pé, não duro muito mais. Alguém que me acabe com as chatices e me dê já também a reforma.
4 comentários:
Hola vim dar aqui por acaso e gostei do que encontrei! ânimo :-) não deixes que o cinzentismo te vença! um beijinho de barcelona e o convite a conhecer as minhas histórias
Hã?
Está quase tão mal como quem anda na corda-bamba com um emprego de pôr os nervos em franja como quem não consegue arranjar um emprego digno desse nome (considerando que call-centers e afins não são emprego, são trabalho no sentido mais primário de uso da mão de obra)... força, espero que consigas dar a volta por cima. :)
[a construção frásica ficou cheia de lapsos, deveria ter saído qualquer coisa como "está quase tão mal quem (...) como quem (...)", desculpa lá qualquer coisinha! :S]
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