Ando novamente na fase de privação do sono. Mas entro no metro, encosto-me perto da porta e é como se os meus olhos não pudessem estar abertos. Chego a casa e sou toda planos para dormir, para evitar televisões e computadores mas nunca consigo. No trabalho, faço um sacrifício para me manter desperta e atenta, especialmente depois do almoço. Vou correr para cansar o corpo, quero saber se aquela sensação de estar em branco durante o exercício é mesmo verdade. Mas depois chega a noite e eu sinto as horas e vejo os minutos a sucederem-se tão devagar e faço contas a quantas horas ainda poderei dormir - poucas. Essa coisa de ser a rapariga sem sono um dia havia de voltar e eu havia de voltar a não saber o que fazer com ela. E aposto que agora desligo isto e apago imediatamente o candeeiro de cabeceira e tento que os meus olhos pesados descansem no silêncio das paredes centenárias desta casa e não consigo. Ou então consigo e daqui a duas horas estou olhando para o tecto, pensando em assuntos de trabalho. O corrector de olheiras está na minha lista de desejos para este Natal. Ou isso ou adormecer hoje e acordar já num ano melhor que este.
1 comentário:
Um abraço para ti M. :)(nos momentos mais dificeis sabe sempre bem, não resolve nada mas aconchega o coração)
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