A noite de sábado já tinha sido atribulada, fazendo-me saltar da cama a horas quase indecentes. Para complicar, a noite de ontem não foi melhor: eram duas e meia da manhã e a cadela da minha vizinha de baixo resolveu ladrar. Não sei exactamente porquê mas sei que ladrava. Muito. Mesmo muito. Tanto que tive que agarrar na minha almofada e mudar-me para o quarto livre. Era tão tarde e eu só pensava em atirar uma bolinha de tranquilizante para acalmar a bicha. Pronto, eu confesso: não era em tranquilizante que estava a pensar. Mas era madrugada e eu estava desnoitada e precisava recuperar o sono e ela desata a ladrar como se fosse o fim do mundo... Bah, tenho desculpa.
Cheguei ao trabalho e nem tive tempo de organizar as coisas: fui logo arrastada para uma sala de formação para o meu discurso. Que nem foi um discurso mas que me saiu quase perfeito: fui concisa e falei apenas sobre o essencial, com um discurso lógico, ideias perfeitamente encadeadas. Só as minhas mãos me podiam denunciar porque tremiam como varas verdes. Tremiam muito mas o meu olhar era firme e decidido. Portanto, não despedi ninguém porque nem autoridade tenho para isso. Mas discursei bem p'a caraças.
Um colega levantou-se, veio até ao meu lugar de propósito e perguntou-me O que é que se passa contigo? e eu pensei que as olheiras até ao pescoço me tinham denunciado. Nada, não tenho nada mas porquê?, respondi e perguntei eu. É que estás diferente... Pareces mais nova, mais fresca. De certeza que não se passa nada?, continuou ele e eu, de olhos muito abertos, Erm... Não... Mas jovem e assim? E ele, antes de voltar rapidamente ao lugar, diz Não sei o que é mas acho que te faz bem. Eu também não sei o que é mas parece que faz efeito.
Hoje dei um murro virtual numa mesa virtual e decidi que já é tempo de voltar a cozinhar. E não vale mais fazer a mesma lasanha de salmão de sempre ou aquela massa com brócolos e bacon. Portanto, hoje vai sair um pratinho típico que é uma maravilha.
(Se calhar até sei o que é - é fazer o que me dá na gana, sem medos e sem preocupações. Não existe um passado atrás de mim nem existe um futuro pelo qual esperar. Existe é o agora e o resto que se lixe.)
Cheguei ao trabalho e nem tive tempo de organizar as coisas: fui logo arrastada para uma sala de formação para o meu discurso. Que nem foi um discurso mas que me saiu quase perfeito: fui concisa e falei apenas sobre o essencial, com um discurso lógico, ideias perfeitamente encadeadas. Só as minhas mãos me podiam denunciar porque tremiam como varas verdes. Tremiam muito mas o meu olhar era firme e decidido. Portanto, não despedi ninguém porque nem autoridade tenho para isso. Mas discursei bem p'a caraças.
Um colega levantou-se, veio até ao meu lugar de propósito e perguntou-me O que é que se passa contigo? e eu pensei que as olheiras até ao pescoço me tinham denunciado. Nada, não tenho nada mas porquê?, respondi e perguntei eu. É que estás diferente... Pareces mais nova, mais fresca. De certeza que não se passa nada?, continuou ele e eu, de olhos muito abertos, Erm... Não... Mas jovem e assim? E ele, antes de voltar rapidamente ao lugar, diz Não sei o que é mas acho que te faz bem. Eu também não sei o que é mas parece que faz efeito.
Hoje dei um murro virtual numa mesa virtual e decidi que já é tempo de voltar a cozinhar. E não vale mais fazer a mesma lasanha de salmão de sempre ou aquela massa com brócolos e bacon. Portanto, hoje vai sair um pratinho típico que é uma maravilha.
(Se calhar até sei o que é - é fazer o que me dá na gana, sem medos e sem preocupações. Não existe um passado atrás de mim nem existe um futuro pelo qual esperar. Existe é o agora e o resto que se lixe.)
2 comentários:
nem mais. eu também adoptei recentemente essa filosofia do "só há agora" e pronto...a vida é muito mais leve. :)
a vida é muito masi simples quando não lhes impomos regras. Não te apetece? não faças.
tens vontade? here i am with you.
Enviar um comentário