dezembro 01, 2008

M. Pictures presents...


Daqui, deste cartaz rabiscado a marcadores e a lápis (só eu sei há quanto tempo não usava um lápis de carvão...) está a nascer um filme. Se quiser ser mais precisa, daqui está a nascer uma curta-metragem que nunca antes me tinha passado pela cabeça. O processo de escrita é muito pouco romântico, apoiado mais na objectividade e no efeito que se pode provocar no espectador do que na literatura, na escrita livre e apaixonada. Escusado será dizer que há quem tenha escolhido o reconhecimento, a crise de valores ou o ritual de iniciação como tema mas eu tinha que me ficar pelo romance.

Vi no outro dia numa série qualquer um escritor que dizia que só escrevemos sobre aquilo que conhecemos mas eu recuso-me a aceitar que é só isso que existe cá dentro. Só que, e apesar de querer sair desta minha comfort zone, não me saía mais nada. Não me apetece uma sequência de imagens sobre a integridade do herói ou a constante busca pelo pai ou sobre o eterno combate entre o Bem e o Mal. Portanto, e como todos escrevemos um bocadinho sobre aquilo que somos, é um filme sobre um desencontro amoroso que apenas o espectador conseguirá resolver. Eu acho que tudo acaba bem mas conheço-me bem demais para não desconfiar da minha intuição...

Só me falta um título. Há um provisório mas queria qualquer coisa mais sólida. Por isso, se alguém tiver aí à mão uma grande tirada sobre duas pessoas que se repelem mas que se desejam encontrar, é dizer. Dou créditos, prometo.

7 comentários:

Anónimo disse...

antagonia

o desejo

imersão





vou manter o anonimato ok Nita? lol

cosmonauta disse...

o espelho

K. disse...

Feres-me quando me amas.

JeR disse...

íman

Anónimo disse...

Bem vê-se mesmo que sou tua irmã (JeR). Ontem a primeira coisa que disse, pelo mesenger, à M. quando li este post foi "íman do amor" ou qq coisa do género:):) Agora quando vi o que tinhas posto achei bue piada...eheheheh...bjs

Sara disse...

Bem, quando li o teu texto, a primeira ideia que me veio à cabeça foi "Amor a Lápis de Carvão". E passo a explicar o porquê: em primeira instância porque (e isto é a nível pessoal), sempre que escrevo uma coisa a lápis parece-me um rascunho, para depois ser passado a limpo. E vendo bem, no início de uma relação ela é mesmo um rascunho - e quer acabe, quer continue, pode ser sempre passada a limpo.
E basicamente é isto. Acho que intenção do teu texto era mesmo ter aqui um brainstorming nos comentários. De qualquer forma, se eu tiver outra ideia I'll let you know...

Anónimo disse...

-Amor entre meio beijo e um insulto
-Querer nao te querer