Hoje é Sábado e eu, depois de ter os últimos dois dias livres, fui trabalhar. Continuo a comportar-me como uma ursa e a tentar preencher os horários vazios, as pessoas que não vêm, só porque me está no sangue. Foi um dia muito escuro e cinzento e do alto daquele sexto piso eu só esperava as primeiras pingas. Depois, quando vinha para casa, reparei da rotunda do Marquês e parece que há papoilas semeadas num dos canteiros. Está frio e eu tenho estado sozinha. Três ou quatro papoilas que sobrevivem à poluição são o suficiente para sorrir (pateta) no autocarro. E também existe a voz do Mark Kozelek a cantar sem pressa. Quem me dera perceber o que estou realmente a fazer.
Sem comentários:
Enviar um comentário