Houve uma tábua de queijos e presunto em Vila Franca de Xira. Houve a sensação que este Verão só agora tinha chegado a sério. Houve a indignação perante as manchetes diárias. Houve o primeiro embate com a minha nova equipa. Houve uma noite de sábado com música ao vivo, sorrisos e suor. Houve mais uma prova de que não quero crescer. Houve a roupa que me fazia mais magra e me tornava numa doutora. Houve a confirmação de que não sei reconhecer a felicidade. Houve mais um sábado de trabalho morno e de cabeça no ar. Houve alguém que embarcou num avião sem regresso marcado. Houve o ciúme recalcado. Houve a felicidade sincera de quem vê os outros concretizarem um grande sonho. Houve tentativas de sentir que a cantora de há 13 anos atrás ainda existe (não existe!).
E quando o escrevo assim, parece-me tudo uma grande coisa. Na verdade, a maior parte das coisas não passaram de trivialidades. De que é feita a vida, no entanto. Porque quem espera cenas cinematográficas a rasgar a vida habitua-se a momentos pequeninos para sorrir. Assim como a tarde em que se pede ao motorista do autocarro para esperar por um senhor que vem lá a correr. Nunca vai haver mais do que isto. Eu não me importo, desde que hajam mais tábuas de queijos daquelas.
* a vida?
E quando o escrevo assim, parece-me tudo uma grande coisa. Na verdade, a maior parte das coisas não passaram de trivialidades. De que é feita a vida, no entanto. Porque quem espera cenas cinematográficas a rasgar a vida habitua-se a momentos pequeninos para sorrir. Assim como a tarde em que se pede ao motorista do autocarro para esperar por um senhor que vem lá a correr. Nunca vai haver mais do que isto. Eu não me importo, desde que hajam mais tábuas de queijos daquelas.
* a vida?
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