Os The Allstar Project e a varanda pró-cigarros pós-concertos
[As encostas despidas de um desfiladeiro. A violência de um motim. Os corredores de umas ruínas abandonadas. Uma viagem pelo espaço. Toda a vida a passar à nossa frente em câmara lenta. Tenho a certeza que se a bolha da minha tristeza algum dia rebentasse era este o som que iria sair lá de dentro.]
Ontem, mais uma (e outra) vez, foi dia de pensar que não presto a devida atenção ao que se faz por cá. É claro que vamos ouvindo bandas que têm mais projecção nas rádios ou noutros meios de comunicação mas cada vez mais penso que as escolhas editoriais que se fazem são demasiado orientadas para um público que quer ouvir coisas simples, sem analisar ou comprometer gostos. Aqui têm os The Allstar Project, que fazem música violentamente bonita, que têm a escola das bandas que ouvia enquanto me tornava numa adolescente impossível e que dão um espectáculo intenso, quase espesso. Se eu tivesse que escolher só um género de música acho que escolhia este: é música boa para sonhar, ouvir sossegada com o volume no máximo, para ler, para domar os sentimentos, para expulsar demónios, fazer planos e suposições, para fazer viagens no Verão com a janela escancarada, à procura duma réstia de fresco.
Ontem, mais uma (e outra) vez, foi dia de pensar que não presto a devida atenção ao que se faz por cá. É claro que vamos ouvindo bandas que têm mais projecção nas rádios ou noutros meios de comunicação mas cada vez mais penso que as escolhas editoriais que se fazem são demasiado orientadas para um público que quer ouvir coisas simples, sem analisar ou comprometer gostos. Aqui têm os The Allstar Project, que fazem música violentamente bonita, que têm a escola das bandas que ouvia enquanto me tornava numa adolescente impossível e que dão um espectáculo intenso, quase espesso. Se eu tivesse que escolher só um género de música acho que escolhia este: é música boa para sonhar, ouvir sossegada com o volume no máximo, para ler, para domar os sentimentos, para expulsar demónios, fazer planos e suposições, para fazer viagens no Verão com a janela escancarada, à procura duma réstia de fresco.
3 comentários:
Te achei através do link no blog da espetacular Naifa. Parabéns pelo excelente gosto musical.
Por falar nisso, quem é o Glorioso aí em Portugal? Aqui no Brasil é o alvinegro Botafogo. :)
não conheço.... :(
mta música portuguesa boa se anda a fazer, tenho pena de n chegar a toda.
beijinho!
Luiz: obrigada! A Naifa é do melhor que se tem ouvido por aqui, é um vício :) E o glorioso é o Benfica, claro (mal esta época mas grande grande na mesma...).
Curse: é difícil assimilar tudo, sim. Mas pode-se sempre tentar. O pior é nem querer saber :)
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