Parece que ultimamente há qualquer coisa que pretende testar os meus limites, julgar as minhas decisões. Vejo-me obrigada a decidir vezes demais se aquilo que estou a fazer é a coisa certa, aquilo que considero mais justo.
Depois de procurar um objecto que alguém perdeu (e por se tratar de algo com valor afectivo), descubro finalmente o seu paradeiro. O problema é que a pessoa que o tem já disse a quem o perdeu que não sabe dele e eu não posso provar o contrário. Portanto, se falo corro o risco de passar por parva, não conseguir provar nada e ainda tornar-me persona non grata. Só que, se não falo, fico a bater-me com a minha consciência, que me diz claramente que isto tudo é injusto e indigno mesmo. Será assim tão difícil as pessoas, por uma vez na vida, portarem-se como adultas e reconhecerem que cometeram um erro? Já errei muito e já vi errar e nunca me pareceu que a capacidade de admitir um erro fosse alguma coisa de que devemos ter vergonha. E isto nem se trata de eu sofrer de uma espécie de excesso de princípios: simplesmente mantenho-me com aquilo que me parece importante e a honestidade (valor que em tempos desprezei) está no topo da minha lista.
Depois, há o trabalho com disputas infantis, suspeitas infundadas, pessoas que acham que nos tomam por parvos, pessoas que realmente têm razão em tomar-nos como parvos, um diz-que-disse constante nas nossas costas. Importam-se de não complicar, só durante um bocado? Obrigada.
* como em We own the night, com o grande Joaquin Phoenix a estender a mão ao irmão Mark Wahlberg.
Depois de procurar um objecto que alguém perdeu (e por se tratar de algo com valor afectivo), descubro finalmente o seu paradeiro. O problema é que a pessoa que o tem já disse a quem o perdeu que não sabe dele e eu não posso provar o contrário. Portanto, se falo corro o risco de passar por parva, não conseguir provar nada e ainda tornar-me persona non grata. Só que, se não falo, fico a bater-me com a minha consciência, que me diz claramente que isto tudo é injusto e indigno mesmo. Será assim tão difícil as pessoas, por uma vez na vida, portarem-se como adultas e reconhecerem que cometeram um erro? Já errei muito e já vi errar e nunca me pareceu que a capacidade de admitir um erro fosse alguma coisa de que devemos ter vergonha. E isto nem se trata de eu sofrer de uma espécie de excesso de princípios: simplesmente mantenho-me com aquilo que me parece importante e a honestidade (valor que em tempos desprezei) está no topo da minha lista.
Depois, há o trabalho com disputas infantis, suspeitas infundadas, pessoas que acham que nos tomam por parvos, pessoas que realmente têm razão em tomar-nos como parvos, um diz-que-disse constante nas nossas costas. Importam-se de não complicar, só durante um bocado? Obrigada.
* como em We own the night, com o grande Joaquin Phoenix a estender a mão ao irmão Mark Wahlberg.
5 comentários:
eh pá isso é uma situação complicada, mas se queres que te diga eu também não me ficava...isso parece roubo!
Já que sabes o sítio onde está o objecto não consegues levar lá o legítimo dono assim por acaso? tipo:
- Oh Maria, vê lá se a pasta tal e coiso está nessa gaveta?
Assim não passas por má, aconteceu por acaso.
A referência a este filme é uma nódoa no teu bom gosto!
Catarina, infelizmente as duas pessoas em questão não são exactamente minhas amigas. Mas saber disto chateia-me um bocado :S
E sr. Carteiro, lamento discordar mas eu até gostei do filme hahah
Parabens pelas informações do site
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