This was sex. They'd wallk down a street together and see themselves in a dusty window. A flight of stairs was sex, the way she moved close to the wall with him just behind, to touch or not, brush lightly or press tight, feeling him crowd her from below, his hand moving around her tight, stopping her, the way he eased up and around, the way she gripped his wrist.
* ou a vontade de devorar livros que regressou onde antes eu pensava, alarmada, que não existia mais. Ler só mais um bocadinho, só mais esta página, nesta não posso parar que não acaba em ponto final, só mesmo até ao fim do capítulo. A vontade de ler voltou como uma febre, uma inquietação mansinha que cresce conforme a noite avança e domina mesmo que o corpo já peça descanso. Afinal, tudo não tinha passado de um susto e eu ainda gosto de ler como antes e ainda consigo emocionar-me e sentir náusea e sonhar com um livro, não era tudo uma mentira. Na prateleira, começa a diminuir a fila dos livros que esperam para ser lidos e a aumentar a secção dos que já foram folheados. Não posso dizer que os livros me salvaram a vida. Mas posso dizer que animaram tempos mortos em consultórios, fizeram esquecer as viagens intermináveis de carro-autocarro-avião, sábados em que almocei sozinha no trabalho, noites em que o sono teimava em tardar. Continuo a emocionar-me e a escolher a personagem que quero ser e a inventar-lhes rostos e corpos, a adivinhar-lhe as virtudes e a maldizer os seus defeitos, tomando partido silenciosamente. Chegou a vez de Falling man, do Don DeLillo e os parágrafos iniciais, como podem ler, prometem.
* ou a vontade de devorar livros que regressou onde antes eu pensava, alarmada, que não existia mais. Ler só mais um bocadinho, só mais esta página, nesta não posso parar que não acaba em ponto final, só mesmo até ao fim do capítulo. A vontade de ler voltou como uma febre, uma inquietação mansinha que cresce conforme a noite avança e domina mesmo que o corpo já peça descanso. Afinal, tudo não tinha passado de um susto e eu ainda gosto de ler como antes e ainda consigo emocionar-me e sentir náusea e sonhar com um livro, não era tudo uma mentira. Na prateleira, começa a diminuir a fila dos livros que esperam para ser lidos e a aumentar a secção dos que já foram folheados. Não posso dizer que os livros me salvaram a vida. Mas posso dizer que animaram tempos mortos em consultórios, fizeram esquecer as viagens intermináveis de carro-autocarro-avião, sábados em que almocei sozinha no trabalho, noites em que o sono teimava em tardar. Continuo a emocionar-me e a escolher a personagem que quero ser e a inventar-lhes rostos e corpos, a adivinhar-lhe as virtudes e a maldizer os seus defeitos, tomando partido silenciosamente. Chegou a vez de Falling man, do Don DeLillo e os parágrafos iniciais, como podem ler, prometem.
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