Depois de recatada no conforto do meu lar de sexta a domingo, apenas um concerto me fez mudar de ideias e interromper o modo eremita em que tinha vivido durante o fim de semana. Foi assim que, acompanhada por esta moça e este moço, estive na Leitaria Estrela da Bica a ver o concerto do excêntrico b (fachada) (fotos em breve, não é?). Entre uma torrada e um galão, ouvimos música portuguesa da boa, sem maneirismos nem artifícios, apenas um rapaz barbudo a rebentar de poesia e de uma métrica muito própria, cirandando de guitarra ao peito entre as mesas do estabelecimento e exigindo a ausência de ruído de fundo. Se querem ironia envolta em folclore, procurem-no por aí.
Não contentes, seguimos (já em modo par, apenas) para o Estádio, onde matei saudades das médias em frente à pior representação de um estádio de que há memória, enquanto os restantes clientes vibravam com o final do jogo do Porto. Decidimos procurar outro pouso para vermos o nosso Glorioso e foi assim que ainda demos um pulo ao miradouro de S. Pedro de Alcântara, com umas das vistas mais privilegiadas sobre Lisboa. Depois, arriscámos uns camarões e uma sapateira enquanto víamos mais uma desgraça servida a frio pelo clube do nosso coração. Duas imperiais apenas, que não havia motivos para comemorar e, enregelados, voltámos a casa. Dormir foi mentira, que a digestão não estava ainda feita - a noite foi passada em claro, sonhando a cada meia hora sequências demasiado bizarras, pessoas de círculos diferentes enfiadas no mesmo sonho, eu em constante corrida para apanhar um avião que nunca chegou a existir.
E puff, é Segunda-Feira e acabaram-se as semanas curtas e as pontes e os horários a meio gás. Alguém me diz quando é que se marcam férias?
Não contentes, seguimos (já em modo par, apenas) para o Estádio, onde matei saudades das médias em frente à pior representação de um estádio de que há memória, enquanto os restantes clientes vibravam com o final do jogo do Porto. Decidimos procurar outro pouso para vermos o nosso Glorioso e foi assim que ainda demos um pulo ao miradouro de S. Pedro de Alcântara, com umas das vistas mais privilegiadas sobre Lisboa. Depois, arriscámos uns camarões e uma sapateira enquanto víamos mais uma desgraça servida a frio pelo clube do nosso coração. Duas imperiais apenas, que não havia motivos para comemorar e, enregelados, voltámos a casa. Dormir foi mentira, que a digestão não estava ainda feita - a noite foi passada em claro, sonhando a cada meia hora sequências demasiado bizarras, pessoas de círculos diferentes enfiadas no mesmo sonho, eu em constante corrida para apanhar um avião que nunca chegou a existir.
E puff, é Segunda-Feira e acabaram-se as semanas curtas e as pontes e os horários a meio gás. Alguém me diz quando é que se marcam férias?
4 comentários:
Férias...meu desejo tb!!
Jorge C.
Há que trabalhar para o PIB... :)))
E calar este pessoal que nao fala de outra coisa que nao seja a crise.
Essa de ver um concerto numa leitaria entre uma torrada e um galao parece-me muito boa ideia!
ja sabes onde vouestar de 15 a 18 de maio... é só aproveitares a boleia... nao tá cara a viagem... e já conheces o place... boas rescordaçoes e ainda por cima tens la um bom amigo... etc... e eu claro... lol... nao te ponhas com questoes dessas se ja sabes as respostas todinhas... nao é borboleta?... pois é... pois... hum...
Sim, queremos ver as fotografias! :)
Ouvir boa música no quentinho duma leitaria de bairro é mesmo o que mais apetece nestes dias gelados. Um programa a repetir, portanto. ;)
Enviar um comentário