fevereiro 15, 2009

Coisas das quais não me consigo cansar

Eléctricos cheios de turistas de manga curta e casais que levam consigo tudo que têm na vida, para se mudar quem sabe para que buraco. Turistas com caixas de bolos da pastelaria Nita, que experimentam várias variedades e gostam de todas. Velhos que param à vista de uma grua ou qualquer outra maquinaria pesada, abanando a cabeça em sinal de aprovação. Vendedores de castanhas que, depois de limparem o seu carrinho, entregam o resto do charro que estavam a fumar ao segurança da estação do Rossio. O rio Tejo, calmo como um gigantesco lençol azul que se estendeu um dia entre margens. Casais que vão juntos ver o rio. Os primeiros sinais de Primavera. As esplanadas da rua Augusta, com os seus preços inflacionados e clientes sem pressa. O Bairro Alto antes da meia noite.

4 comentários:

Vitor Hugo Azevedo disse...

os folhados da pastelaria ao lado da brasileira, e respectivo passeio pela baixa, mais os vinys da rua do alecrim. ah, isso sou eu, desculpa. :)

K. disse...

Alfama numa manha de sabado de maio. O livro lido sob o tepido sol na gare do Oriente.As conversas ocasionais num chat com uma miuda de Portalegre. :)

Maria del Sol disse...

O miradouro do Adamastor às seis da tarde de um sábado de Junho. Os grupos de Erasmus deitados nos relvados. Ficar horas na esplanada, fazendo render um único ice-tea, até que o sol desapareça no rio.

(tinha de acrescentar o meu bitaite ;))

cosmonauta disse...

Lisboa é tão fixe!