setembro 07, 2008

Super Panda (2001 - 2008)

Não é que me tenhas morrido nos braços, ou melhor, nos pés. Continuas pronto para, a custo, completares mais uma viagem. Mas as tuas necessidades dos últimos tempos levaram-me mais do que posso investir. É com muita pena que desisto de ti, que te entrego a outras mãos menos exigentes que as minhas mas espero que faças outra pessoa feliz como me fizeste a mim. Comigo, fica a lembrança do dia em que te fui buscar à oficina e olhei para ti sem saber muito bem o que fazer contigo, o volante em ferro que tivemos que mandar forrar para conseguir conduzir. Juntos trilhámos umas quantas voltas à Terra, de vidro aberto e distorção no rádio.

Fica descansado, Super Panda: o outro já cá está mas não há nunca amor como o primeiro.

8 comentários:

Anónimo disse...

txotxadjinho djele.. :S

Maria del Sol disse...

Depois desse tempo todo, imagino que o teu Panda havia de ter muitas aventuras para contar, se falasse... ;)

indigente andrajoso disse...

curioso...

tens mesmo cara de ter um panda...

:)

|b| disse...

então e quem é o substituto?

M. disse...

Deixei-o hoje na oficina, quase de lagriminha no olho porque sim, ele teria segredos para contar :)

E cara de Panda? Não sei exactamente o que isso quer dizer mas, de qualquer das maneiras, essa acabou. Agora tenho cara de Ford Fiesta de 2005 :D

Anónimo disse...

Black angels!! Espero ter tido alguma influência nessa escolha!! Seria uma boa escolha para a primeira parte dos The Big Church of Fire no Maxime, não achas??

Anónimo disse...

o meu bolinhas-clio, do alto dos seus 14 anos de idade, morreu-me ontem nas mãos em pleno cais do sodré às sete da tarde... sniff. isto é uma epidemia??

M. disse...

Talvez seja epidemia, não sei. O meu já levava 16 anos, sete dos quais nas minhas mãos. Talvez seja só um sinal de que é preciso avançar :)